O NOVO PADRÃO DE VIVER A VIDA

Ousar viver na materialidade com os valores da espiritualidade

sábado, 2 de junho de 2012

A FIDELIDADE DO ESPIRITUALISTA

Quando vocês não se motivam para colocar em prática os ensinamentos é porque não são fiéis a si mesmos. Porque não conseguem ser fiéis a vocês mesmos? Porque estão preocupados com a aprovação da humanidade e não da espiritualidade.
Quando Cristo se preparava para entrar em Jerusalém aconteceu algo que mostra claramente a questão da aprovação. Jesus era compreendido pelos judeus de então como o salvador de sua pátria. Imaginavam que ele era um rei que havia sido enviado para salvar o povo judeu do domínio romano.
O rei é a pessoa mais importante de um reino e por isso suas posses sempre são as mais valiosas. Sendo assim, como preparativo para a sua entrada em Jerusalém, a maior cidade das Judéia de então, deveria se encontrar um cavalo altivo para transportar o mestre. Mas, ele mandou seus seguidores irem até o povoado e buscar uma jumenta e um jumentinho. Foi montado no jumentinho que ele entrou na cidade sagrada.
Mateus em seu evangelho nos diz que isso aconteceu assim para se cumprir o que já havia sido dito sobre o Messias:
 “Digam ao povo de Jerusalém: agora o seu rei está chegando. Ele é humilde e está montado num jumento, um jumentinho, filho de uma jumenta”. (Bíblia Sagrada – Evangelho de Mateus – Capítulo 21 – Versículo 5)
Cumprindo esta profecia, ele se tornou rei. Mas, os crentes dos ensinamentos de profetas ainda assim se chocaram com aquilo. O choque deveu-se porque estavam presos aos valores humanos, pois, como ensina João, “depois que Jesus foi recebido na presença gloriosa de Deus, eles se lembraram de que isso estava assim escrito e também que foi isso que aconteceu” (Bíblia Sagrada – Evangelho de João – Capítulo 12 – Versículo 16).
 O ser humano só valoriza a ação daqueles que vivem para o espírito quando esta ação apresenta algum resultado. Se não, ele a questiona e condena aquele que vivencia os seus acontecimentos com os valores espirituais. É por medo desta condenação que vocês não se motivam para realizar o trabalho da reforma íntima. É pela sensação de perda que terá quando forem contestados que vocês não conseguem praticar os ensinamentos que dizem acreditar.
Como todo ser humanizado precisa se sentir reconhecido, ele se torna fiel àquilo que a humanidade quer e não ao que diz desejar individualmente. É em troca desta fidelidade gerada pela necessidade de ser reconhecido pelos outros que o espírita ou espiritualista prefere aceitar a interpretação humana dada aos ensinamentos do Espírito da Verdade. Mesmo lendo e estudando O Livro dos Espíritos, o espírita ou espiritualista não se arrisca a questionar a interpretação da doutrina espírita humana porque tem medo de por isso receber uma desaprovação do meio que vive.
Mesmo sabendo que o que agora quer é contra o anseio do espírito, não se preocupa com esta questão. Ocupa-se em viver apegado aos anseios humanos.
Compreendendo isso, posso dizer que o grande entrave para que o espírita ou espiritualista faça a sua reforma íntima não está no seu despreparo cultural, ou seja, na sua ignorância de alguns aspectos do que é necessário para fazer a reforma íntima, mas sim no medo do que a sociedade vai falar de você. É o medo do que os outros vão falar dele, o medo como ele será classificado pelos outros humanos, que o leva a não promover a reforma íntima e não a falta de informações.
Por isso, ao invés de continuarem buscando novos ensinamentos, enfrentem a humanidade com aquilo que já conhecem. Parem a busca e comecem a ação. Mas, para isso, a primeira coisa é ter fé naquilo que vocês acreditam. Sem terem profunda crença que detém a verdade, ainda flutuarão no mar das múltiplas informações fundamentadas por mentes humanas que existe neste mundo.


http://meeu.com.br/ceu/a-fidelidade-do-espiritualistA/




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