A água é muito difícil de se deter...Quando ela encontra uma passagem, ainda que seja um pequeno buraco, ela escorre com seu "jeitinho" quieto, formando fendas e abrindo seu caminho.
Assim também é o fluxo interior, quando se abre o coração, quando se rompe a couraça, todo amor e felicidade que já existem em nosso interior começam a achar uma maneira de se apresentar....
E assim, a gente vai se permitindo olhar as coisas de outro ângulo, de outra forma, com outro estado de espírito...
E de pouquinho em pouquinho, ou como diz a canção, de ‘pequenininho em pequeninho’, a gente começa a fazer o nosso trabalho...sobre nós mesmos
Uma forma boa de começar esta abertura é, por exemplo, dar ao outro a liberdade de ser quem é, e se expressar , se manifestar como quiser, dentro das suas verdades... sem julgamentos, sem críticas, sem condenações.... sem querer ensinar ou melhorar ou mudar...
Lembrar que não existe ‘certo’ ou ‘errado’, que as verdades são relativas e de cada um...e que eu não preciso estar sempre certo, posso doar a razão...
Lembrar que as tristezas e infelicidades são geradas quando a gente não quer ser contrariado em nossas verdades, em nossos conceitos...
E lembrar que só há uma ação primária, que é geradora de todas as coisas que ocorrem... que esta ação é justa, inteligente e amorosa. Sempre!
É ela que se expressa em nós... e quando abrimos nosso coração temos a consciência de sua ação.
“Salve presença sagrada!
O momento do encontro chegou!
Viemos para aqui
Fazer um reino de Paz e Amor!”
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