MINHA ESSENCIA


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Vivemos em uma luta e um conflito constante com o que aparentamos ser e o que realmente Somos. Há em nós uma perfeição. Temos a essência igual a força que nos criou. E esta essência é presente em todo Ser Vivo . A maioria de nós não tem consciência desta Essência e se envolve com o que o seu Ego mostra.

Nos identificamos com o nosso nome, aparência, com as dificuldades que temos, com o que vemos, ouvimos, cheiramos, sentimos. Esta identificação nos define e assim nos distanciamos do que realmente somos; de nossa essência perfeita.

Nos identificamos com o nosso sofrimento, com a luta pela sobrevivência, com o medo de não ter comida, casa, e tudo o que precisamos. Assim, coisas e coisas são atribuídas em nossa rotina, em nossa casa, em nosso quarto. Elas ajudam a formar uma identificação de ” quem eu sou“, em uma visao periférica do ego: “Eu” sou uma pessoa que gosta de acordar cedo, ligar o “meu” computador, ouvir o “meu” som, falar e vestir de acordo com o que “eu” acredito, comer o que “eu” gosto, “me” envolver com as “minhas” dores, os “meus” prazeres, as “minhas” necessidades e que ninguém interfira nisto. Este é o “meu” mundo. E este sou “eu”…. Assim tenho rótulos: o CDF, o revoltado, o que não quer crescer, o responsável, o trabalhador, o rebelde, o legal, o chato, a vítima, o oriental, o ocidental, o Europeu, o Latino, o Índio, o Civilizado,… Assim fazemos nossas escolhas e nos identificamos com elas. E assim me defino. E assim eu sou… SERA? Criamos nosso mundo e … somos felizes?

Se pararmos para conversar verdadeiramente com as pessoas o que vemos e sentimos em cada um, na maioria, é um Vazio. Um nada. Uma sensação de estar perdendo tempo e de nada estar sendo REALMENTE feito. Aonde está o Real, o Verdadeiro? A sensação de estar cumprindo o que tem de ser cumprido? A sensação de Paz e Contentamento? A mente calma e concentrada que traz serenidade, mesmo em plena atividade e correria do dia-a-dia? A certeza de estar fazendo o melhor dentro das Leis da Natureza?

A nossa essência é sufocada e apagada pela nossa identificação com o que achamos que somos. Com o que os nossos sentidos nos mostram e nos fazem crer. E então o que criamos para nós mesmos é insuportável:

” … Não consigo lidar com o que aparentemente sou. Minha essência tenta sinalizar, me fazer ver o Real, mas eu não vejo. O conflito está instalado. O caos existe. Não sei como lidar com isto. Preciso me entorpecer. E se já estou inconsciente… que mais inconsciente eu me torne. Não quero pensar, não quero ver, não quero nada. Preciso me entorpecer. Preciso do álcool, preciso me drogar, preciso mentir, preciso sumir, desaparecer. Não consigo sumir. A cada dia, acordo, e estou aqui… que desesperador. O que fazer? Estou sem ar. Não respiro… Nossa! Não sei mais respirar. Não sei como o meu corpo funciona. Não sei como minha mente age. Não tenho domínio pelo que sinto. Quanta raiva, ódio, tristeza, angústia, amargura… o que faço com isto. Isto me corrói… Estou morto-vivo. Vegeto, não vivo. Não vejo o que está na ponta do meu nariz. Estou ligado no automático. Preciso de ajuda!!!!!!!!! Ajuda de quem??????? Não posso confiar em ninguém. Estou só. Estou perdido…”

Este caos é instalado pelo ego que se envolve com a matéria e se distancia de sua espiritualidade. O envolvimento com a matéria gera por si o conflito. A sensação real de se estar perdendo tempo, pois o principal objetivo, a principal missão ficou distanciada. E assim, eu me torno o meu maior inimigo. Estou em guerra. O meu Ego, o meu corpo, mente e emoção que deveriam estar a serviço de minha essência, estão em busca de prazer ilusório, de satisfação própria, de alimentar o Ego e não o EU Espiritual.

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O Ser Humano tem vivido insatisfeito, perdido. Preso em sua roda de nascimento, vida e morte; nascimento, vida e morte… Esta sensação de vazio só pode ser finallizada através do auto-conhecimento, auto-realização, ampliação da consciência, iluminação

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O nosso maior problema é sufocarmos a nossa essência, é nos aprisionarmos com o nosso ego e desistirmos de Ser Livres. Se existisse o pecado…. Este seria o “Grande Pecado”.