“Nossa cultura não nos incentiva a lutar, mas a chorar, a nos vitimar. Valorizamos e protegemos os fracos ao mesmo tempo criticamos os ousados, criativos. Consideramos o trabalho uma penalidade, e nosso sonho maior é sempre descansar. Mas a vida é sempre o resultado de uma luta. O fim da luta é a morte. E criar, a grande redenção. Utilizamos os filósofos Nietzsche e Espinoza. Falamos sobre a força de viver que move todas as coisas, ressaltando a importância dos obstáculos, das barreiras, para o aumento de vida. Estar alegre é estar acrescido de força, aumentado, e este acréscimo vem da superação dos obstáculos. Buscar novos desafios é intensificar a vida, aumentar sua força; em outras palavras, produzir alegria. A usina hidrelétrica é usada como metáfora para pensar a multiplicação da força a partir do obstáculo.”
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