O NOVO PADRÃO DE VIVER A VIDA

Ousar viver na materialidade com os valores da espiritualidade

domingo, 4 de dezembro de 2011

JOAQUIM DESMISTIFICA O NATAL
Dentro deste ciclo de palestras que estamos realizando já falamos da “Oração do São Francisco” e da “Hipocrisia” condenada pelo Cristo. Hoje falaremos do Natal.
As palestras anteriores foram necessárias como preparação para que o tema de hoje possa ser perfeitamente compreendido. Isto porque, tocar no assunto“natal” dentro da perspectiva de alterar a realidade com a qual a humanidade o vive, é complicado.
A maioria tem gratas lembranças de “natais” da infância. A lembrança do prazer de ganhar presente, de esperar papai Noel, de montar árvore. As lembranças destes prazeres enraízam verdades que são difíceis de hoje destruí-las. No entanto, dentro do objetivo da reforma íntima, isto é necessário ser realizado, apesar da dificuldade.
Para sermos fieis aos nossos propósitos precisamos buscar o “carnegão” mais profundo da ferida (a raiz da humanização) que é o câncer embutido em todos que corrói e destrói a espiritualidade do ser: a busca do prazer, da satisfação. A comemoração natalina como hoje conhecida é um dos maiores reflexos deste câncer.
Tem gente que vive o ano inteiro esperando o “natal” como hoje comemorado. Mesmo aqueles que não vivem nesta espera profunda, também aguardam esta época com ansiedade para poder ter prazer com as comemorações que são realizadas.
Desta forma, hoje destruiremos a “celebração natalina” como elemento gerador de prazer e, assim, traremos a Realidade sobre este tema que não é aquilo a que a humanidade se acostumou, mas o verdadeiro significado do “natal” para o universo.
O “natal” surgiu de um rito de antigas civilizações onde se comemorava o solstício. Na verdade o “natal” de hoje é oriundo de um ritual pagão, mesmo que a intenção aparente de hoje não mais a seja.
Hoje a humanidade crê que no dia 25 de dezembro comemore o nascimento de Jesus Cristo. Mas eu queria fazer uma pergunta para começarmos nosso estudo: quem é Jesus Cristo?
Jesus Cristo é um espírito. Qualquer outra verdade que seja aplicada (“mestre”,“filho de Deus”) é adjetivo utilizado para “rotulá-lo”, mas na realidade Jesus Cristo é um espírito, um ser universal.
Sendo assim podemos afirmar que Jesus Cristo não nasceu de José e Maria, porque nenhum espírito nasce de mulher ou homem; não nasceu em Jerusalém, porque nenhum ser nasce na matéria; e nem ao menos “nasceu”, pois todo espírito é gerado por Deus.
Só por esta verdade primária para qualquer espiritualista a comemoração natalina já deveria perder completamente a sua razão de ser, pois não há nascimento a ser comemorado.
Todos os mestres ensinaram que os espíritos são gerados por Deus em um tempo que se perde na eternidade e que irão “viver” eternamente. Jesus, como espírito que é, portanto, não nasceu na Terra: “encarnou” em uma determinada época.
Esta deve ser a Realidade para aqueles que se dizem espiritualistas e a vivência com ela é necessária para se promover a reforma íntima, pois encarnar e nascer são coisas completamente diferentes. A primeira leva à compreensão de uma etapa de uma existência eterna enquanto que a segunda denota um início de existência.
Aquele que não vive dentro do Real Universal se perde em verdades individuais e dá valores diferenciados à Realidade, criando ilusões (mayas) que lhe afasta de Deus e da felicidade incondicional, levando-o à busca do prazer e da satisfação. A comemoração natalina é um destes exemplos.
O ser humanizado que não aplica a Jesus Cristo a Verdade de ser um espírito que encarnou não vive na Realidade e por isso cria a comemoração de um nascimento, do início de uma existência. Pelas tradições humanas, a vivência com este maya (nascimento) gera, então, a obrigação de “festejar” o evento.

Mas, se Jesus Cristo é um espírito, não há nascimento para ser comemorado. Portanto, a motivação básica para a celebração do “natal” como hoje é feita no planeta, não existe, porque não há nascimento para ser comemorado. Ninguém nasceu: uma carne foi colocada para fora e Deus uniu a ela um princípio inteligente que já existia anteriormente.
O espírito não nasce do homem. Aliás, no Evangelho de Tomé, Cristo afirma: quando você vir uma pessoa que não é nascida de mulher, prostre-se porque ele é seu m
estre.
(www.meeu.com.br)
em áudio

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