·
Do lugar de viver com
a presença de espirito de equanimidade
·
Do lugar de receber a
vida do jeito que ela se apresenta sem questionar nem se revoltar... e nem se
alegrar..de se ACALMAR
ACALMAR O CORPO E A MENTE
Parar, acalmar-se e descansar são pré-requisitos para a cura.
(entendida como a harmonia com o que está). Apenas permitir que o nosso sistema se auto regule e entre em harmonia entre suas
partes
"A vida deveria
ser uma celebração contínua, um festival de luzes por todo o ano. Somente então
você pode se desenvolver,..você pode florir. Transforme pequenas coisas em
celebração...tudo o que você faz deveria expressar a si próprio; deveria ter a
sua assinatura. Então a vida se torna uma celebração contínua. (osho)"
1. Reconhecimento: se estamos zangados, dizemos "reconheço que a raiva
está dentro de mim".
2. Aceitação: quando estamos zangados, não negamos a raiva. Aceitamos
aquilo que está presente em
3. Acolher: abraçamos a raiva como faz uma mãe com o filho que chora. Nossa
atenção plena acolhe a emoção, e só isso já é capaz de acalmar a raiva e a nós
mesmos.
4. Olhar em profundidade: quando nos acalmamos o suficiente, conseguimos
observar profundamente para entender o que provocou a raiva, ou seja, o que
está fazendo o bebê chorar.
5. Insight: o fruto do olhar profundo é a
compreensão das causas e condições, tanto primárias quanto secundárias, que
provocaram a raiva e fizeram nosso bebê chorar. Talvez ele esteja com fome.
Talvez o alfinete da fralda o esteja machucando. Talvez nossa raiva tenha
surgido quando um amigo nos falou em um tom ofensivo, mas de repente nos
lembramos de que essa pessoa não está bem hoje porque seu pai está muito
doente. Continuamos a refletir dessa forma até compreendermos a causa de nosso
atual sofrimento. A compreensão nos dirá o que fazer ou não fazer para mudar a
situação.
Depois de nos acalmarmos, a terceira função da shamatha é o
repouso. Suponha que alguém nas margens de um rio joga uma pedra para o ar e a
pedra cai no rio. A pedra afunda lentamente e chega ao fundo do rio sem esforço
algum. Depois que a pedra chega ao fundo do rio, ela descansa, deixando que a
água passe por ela. Quando sentamos para meditar podemos nos permitir repousar
da mesma forma que essa pedra. Podemos nos deixar afundar naturalmente, na
posição sentada — repousando, sem fazer esforço. Temos que aprender a arte de
repousar, permitindo que nosso corpo e nossa mente descansem. Se tivermos
feridas em nosso corpo e em nossa mente precisamos repousar para que elas
possam por si só se curar.
O ato de se acalmar produz o repouso, e o descanso é um pré-requisito para a cura. Quando os animais selvagens estão feridos, eles procuram um lugar escondido para deitar, e descansam completamente por muitos dias. Não pensam em comida nem em mais nada. Apenas descansam, e com isso obtêm a cura de que precisam. Quando nós seres humanos ficamos doentes, nos preocupamos o tempo todo. Procuramos médicos e remédios, mas não paramos. Mesmo quando vamos para a praia ou para as montanhas com a intenção de descansar, não chegamos realmente a repousar, e voltamos mais cansados do que partimos. Temos que aprender a repousar. A posição deitada não é a única posição de descanso que existe. Podemos descansar muito bem durante meditações sentados ou caminhando. A meditação não deve ser um trabalho árduo. Simplesmente permita que seu corpo e sua mente descansem, como o animal no mato. Não lute. Não há necessidade de fazer nada nem realizar nada. Eu estou escrevendo um livro, mas não estou lutando. Estou descansando. Por favor, leiam este livro de uma forma alegre e relaxante. O Buddha disse: "Meu Dharma é a prática do não-fazer."1 Pratiquem de uma forma que não seja cansativa, mas que seja capaz de proporcionar descanso ao corpo, às emoções e à consciência. Nosso corpo e mente sabem curar a si mesmos se lhes dermos uma oportunidade para isso.
Parar, acalmar-se e descansar são pré-requisitos para a cura. Se não conseguirmos parar, nosso ritmo de destruição simplesmente vai prosseguir. O mundo precisa imensamente de cura. Os indivíduos, comunidades e países estão cada vez mais necessitados de cura.
O ato de se acalmar produz o repouso, e o descanso é um pré-requisito para a cura. Quando os animais selvagens estão feridos, eles procuram um lugar escondido para deitar, e descansam completamente por muitos dias. Não pensam em comida nem em mais nada. Apenas descansam, e com isso obtêm a cura de que precisam. Quando nós seres humanos ficamos doentes, nos preocupamos o tempo todo. Procuramos médicos e remédios, mas não paramos. Mesmo quando vamos para a praia ou para as montanhas com a intenção de descansar, não chegamos realmente a repousar, e voltamos mais cansados do que partimos. Temos que aprender a repousar. A posição deitada não é a única posição de descanso que existe. Podemos descansar muito bem durante meditações sentados ou caminhando. A meditação não deve ser um trabalho árduo. Simplesmente permita que seu corpo e sua mente descansem, como o animal no mato. Não lute. Não há necessidade de fazer nada nem realizar nada. Eu estou escrevendo um livro, mas não estou lutando. Estou descansando. Por favor, leiam este livro de uma forma alegre e relaxante. O Buddha disse: "Meu Dharma é a prática do não-fazer."1 Pratiquem de uma forma que não seja cansativa, mas que seja capaz de proporcionar descanso ao corpo, às emoções e à consciência. Nosso corpo e mente sabem curar a si mesmos se lhes dermos uma oportunidade para isso.
Parar, acalmar-se e descansar são pré-requisitos para a cura. Se não conseguirmos parar, nosso ritmo de destruição simplesmente vai prosseguir. O mundo precisa imensamente de cura. Os indivíduos, comunidades e países estão cada vez mais necessitados de cura.
"Nada lhe posso dar
que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além
daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a
oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio
mundo, e isso é tudo."
(Hermann Hesse)
(Hermann Hesse)
Nenhum comentário:
Postar um comentário