Aproximar-se do mundo interno, do
mundo sutil é uma dádiva e ao mesmo tempo um desafio, pois interagir com esse
mundo requer a capacidade de tocar e canalizar o fogo espiritual sem ser por
ele queimado - o que não se consegue se a própria vibração se opuser às
transformações que ele provoca.
Este contato com os mundos internos visa impulsionar a transformação
da vida do ser, de forma a permitir a elevação da existência planetária. O ser
‘humanizado’ é estimulado a assumir em seu cotidiano as mudanças necessárias
para sua evolução. Mas que condições são requeridas para este contato se elevar
progressivamente? A pureza (não intencionalidade); o desapego do patamar
alcançado bem como a prontidão em colocar em prática as intuições recebidas; a
pura entrega e o desapego pelo resultado das ações; o dedicar-se
incondicionalmente ao serviço; a humildade para que as forças do ego não desvirtuem
as verdades captadas fazendo com que
o orgulho veladamente cresça; vigiar
sempre .
Havendo sinceridade e disposição em avançar, recebe-se a ajuda necessária do Universo; importante é manter a verdadeira ligação com a fonte em si, eliminando-se o comprometimento com forças retrógradas; manter a atenção, não se distrair nem desperdiçar as oportunidades de aprendizado que o caminho oferece.
Havendo sinceridade e disposição em avançar, recebe-se a ajuda necessária do Universo; importante é manter a verdadeira ligação com a fonte em si, eliminando-se o comprometimento com forças retrógradas; manter a atenção, não se distrair nem desperdiçar as oportunidades de aprendizado que o caminho oferece.
No processo do conhecimento-direto, não há
como ir do falso ao verdadeiro, do esquerdo ao direito, sem cruzar a ponte do
coração_ que exprime realidades de muitos níveis. Pelo
coração chega-se a um estado de saber sem pensar, deduzir, analisar. Tal sabedoria é fruto da união que o
coração tece, aproximando da essência tudo o que existe, irmanando os seres num
amor que os move à doação e ao serviço. Mas o coração age em silêncio, e só tem
permissão para fazê-lo quando do ser se irradia uma sincera aspiração por uma
existência regida pelo amor impessoal. Não é como a mente, que procura sinais,
confirmações.
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