O NOVO PADRÃO DE VIVER A VIDA

Ousar viver na materialidade com os valores da espiritualidade

domingo, 25 de abril de 2010

Beco com saída
As vozes mentais estão a todo momento tentando me encurralar num beco sem saída...
E agora muito mais do que antes.
Para quem busca a paz interna, o teste de resistência aumenta.
Como meus companheiros de caminhada dizem... o Capitão Nascimento está mais cruel, gritando e batendo incansavelmente para "pedirmos pra sair". Ele quer que voltemos para a vidinha sistemática e "corrupta", para nos acomodar com o prazer e a dor dos acontecimentos.
Pois é... sair...
A mente nos encurrala num beco sem saída, para exatamente pedirmos à ela nos tirar de lá.
No entanto, descobrimos nessas horas que existe SIM uma outra saída nesses becos...
Não importa se as vozes mentais nos rodeiam e nos perseguem para onde quer que vamos... a única saída está dentro de nós.
Podemos procurar ajuda, um apoio... Não há mal nenhum nisso, pelo contrário...
Porém será apenas uma seta de indicação ou um "energético" momentâneo... nunca a solução.
A verdadeira saída não é o fim de uma situação dita problemática ou a ausência dessas vozes inquisidoras. A saída está na presença do Ser interno e verdadeiro, nesse "eu" que não julga nada de bom ou ruim, que não se opõe à situação do momento, que mesmo fazendo ou deixando de fazer algo, está em paz.
O beco que muitas vezes me encontro é esse:
A voz mental da depressão diz não ter mais ânimo ou vontade de nada, porque acha tudo superficial e vazio... A voz mental da crítica diz que é errado ser assim, que é preciso fazer algo pra sair disso, que é preciso ser ativo e social, pois os outros me criticarão... A voz mental do medo diz que perder a segurança é ruim e que irei sofrer se a perder... A voz mental da culpa diz que decepciono, incomodo e envergonho as pessoas próximas...
São vozes contraditórias de uma mesma mente.
Ela é como um agente do sistema Matrix que nos embriaga de satisfações e no momento oportuno, nos puxa o tapete para o tombo ser doloroso... persegue ainda mais aqueles que estão acordando do sonho.
Mas não há o por quê fugir dessas vozes... se são elas que nos empurram cada vez mais à verdadeira saída do beco: ao nosso inabalável Ser.


Personagens de um drama (ou seria uma tragicomédia?)
"Aquela que descobriu viver um sonho e que agora possui a consciência de estar acordada dentro dele..."
Ás vezes pensa que o sonho é a realidade, porém já não acredita tanto assim ... se questiona.
Aquela que aproveitou uma falha da Matrix e entendeu que aquilo que os 5 sentidos lhe mostram é ilusão ...Papeis fictícios, encenação, personagens de um drama (ou seria tragicomédia?).
Constatou então, que só lhe resta seguir o fluxo sem cobranças ... e se entregar a Vida.
A cruz foi retirada de seus ombros e agora pode voar em direção da luz...
O sonho continua, porém não mais o próprio.
Não há nada o que ter ou fazer.
Há apenas o Ser... Ser o que já Sou...
E o que Sou é tudo aquilo que sonhando nunca serei ... "
(Descrição do meu perfil no Orkut)
Somos todos personagens de um grande teatro chamado "Vida".
As peças são várias, os personagens idem...
Tive diversos personagens até hoje, pois é impossível ser a mesma pessoa a vida inteira. Até porque começamos como bebês e terminamos velhos, se o ciclo não é interrompido mais cedo.
E nessa passagem toda, as preferências, os ideais, o caráter, a personalidade mudam... a mente em geral muda.
Uma ou outra personalidade pode ser predominante, mas nunca seremos sempre os mesmos psicologicamente.
Nessa minha "carreira de atriz" já fui muita coisa... sapeca, sonsa, tímida, extrovertida, melancólica, rebelde, introspectiva, mística, popular, zé-ninguém, cativante, carente, anti-social, espiritual, etc... talvez conforme o ambiente e pessoas, estado de espírito e fases...
Uma total metamorfose ambulante!
Nunca consegui definir com exatidão o meu personagem. Falta de identidade? Não sei... mas se for, abençoada seja! Pois assim, permiti uma abertura de uma consciência maior... o encontro de uma fonte interna... só resta agora aprender a beber somente dela.
Não sei como estarei amanhã.
Hoje, apesar de "encenar" um papel muito criticado pela mente e pelo público, não luto mais contra. O Diretor da peça "manda" e eu executo conforme a vontade que penso ser minha.
Meu personagem de hoje é a "Eremita Moderna". Isolada nas "montanhas", mas ainda comunicável através da tecnologia.
Futuramente não sei... posso voltar a ser "pavão", sem me importar em ser ou não...
Estar como estou no agora é aceitar de bom grado o papel que me foi concedido. Posso até mudar esse papel, mas não será através de insatisfações e auto-críticas...
Agora sei que personagens vem e vão naturalmente...
http://despertadordavida.blogspot.com















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