O NOVO PADRÃO DE VIVER A VIDA

Ousar viver na materialidade com os valores da espiritualidade

terça-feira, 28 de agosto de 2012


O QUE FAZER?... SERENAI!
Um mantra a ser exercitado no dia a dia...mantra chave  para os tempos atuais e os tempos futuros...


Diante de qualquer situação....serenai!
Harmonizai com teus pensamentos!
Diante da adversidade...confiai!
Em que?
Na ação universal que é a justiça, a inteligência e o amor e age sempre através de ti.
Na vontade de Deus que é soberana à tua vontade.
Não permitis que o rio de cristal que corre através de ti seja consumido por pensamentos e sentimentos humanos!
Diante de qualquer situação externa lembrai de iluminar, pois EU SOU LUZ!
Luz brilhante, luz radiante!
Consumi a escuridão transmutando-a em luz e assim trazei a lucidez.
E afirmai: EU SOU um foco de luz!
Mantende o contato, a sintonia com a fonte vivente de luz em seu interior.
Que ilumina, clareia
Que equilibra
Que regenera
Lembrai sempre que tanto faz e tanto fez , EU SOU!
Mantende firme no teu centro!
Mantende firme no teu prumo!
Diante disso ou daquilo, confiai, EU SOU!


Campo de Harmonização . EXERCITANDO-SE NA AUTO-CONSTRUÇÃO
encontro aberto . domingo dia 02.09.12 . 10hs
Fraternidade Ramatis
41.9601.3297

sábado, 25 de agosto de 2012


A PALAVRA QUE SINTONIZA COMO
FERRAMENTA DE CURA
Yaco Albala (2000)

Pergunta:
Venho percebendo e sentindo cada vez mais o poder da palavra como instrumento de cura, de criação. O senhor tem falado da palavra que descongestiona, da palavra que expressa e do grande poder da palavra que sintoniza. Então eu pergunto: como relembrar, como ativar esta palavra que sintoniza, de forma que ela possa ser usada como palavra que cura, que liberta, palavra de amor?

Yaco:
Que tema, não!
O Cristo usou muito o mecanismo da palavra. Talvez tenha sido sua principal arma. Mas o que expressava esta palavra?
Muitas vezes temos falado que há uma palavra que descongestiona, cai esta palavra, se precipita. Há outra que expressa. Há outra que sintoniza.
Os essênios sabiam muito acerca do dom da palavra. Eu creio que parte dessa elevada disciplina começa em saber que corpo, que lugar do nosso interior é quem está falando: está falando nossa parte física, nossa emoção, está falando a mente, está falando o espírito...
Qual desses é que está falando?
Podemos reconhecer de onde vem a palavra, de onde procede, quem é o que fala realmente? Poderíamos identificar  isso?
A ciência da palavra é uma ciência elevadíssima que oportunamente seguirá conhecendo ou se irá revelando este mistério.
Pode ser estudado o dom da palavra através dos corpos internos; também através dos chakras...É curioso tudo isto...
Podemos imaginar qual é a situação destes chakras quando uma palavra está curando, quando uma palavra está iluminando? É curioso isto... Seria interessantíssimo fazer do dom da palavra uma enorme ciência.
Por isso dizemos que os essênios sabiam muito acerca do dom da palavra, curavam por intermédio da palavra. Era como que obrigassem os elementos da natureza a que se agrupassem e curassem. Quer dizer que o ser humano podia se curar pelo que dizia. Curioso isso...
Podemos fazer disto uma disciplina? Creio que tudo isto começa quando o ser humano pode ver esta diferença. Quando a palavra o descongestiona, o expressa, o sintoniza. Creio que diferenciar estas três vertentes, estas três disciplinas seria um pouco o começo.
Logo poderíamos seguir com os corpos internos, os chakras, seria maravilhoso...
a palavra finalmente seria um ásana diante do verbo. É uma disciplina muito elevada. É uma disciplina própria do terceiro milênio.
Poderemos curar com a nossa  palavra? Poderemos encantar com a nossa palavra? Pode a palavra encantar? Claro que sim! Seguramente que sim! Poderemos fazê-lo? Eu creio que sim! Está em nós todos esta imensa possibilidade! Eu creio que podemos brindar uma enorme esperança com a palavra!
Mas o que seria o que argumenta neste momento a palavra? Está como que concedendo uma herança àquele que escuta, que oportunamente saberá usá-la! Foi a palavra      que criou tudo isto!
Seria bom chegar a fazer como que uma espécie de seminário sobre “O Mistério da Palavra” e poder falar de outra maneira...
Poder iluminar! Poder curar! E vá se saber ainda quantas coisas mais... Poderemos fazê-lo?
O homem não se contamina pelo que chega a ele, senão pelo que sai dele!
Quer dizer que essa palavra pode se usar indistintamente. Pode provocar todo um carma ou pode ser a maior esperança do gênero humano.
Podemos usá-la desta maneira?
Podemos bendizer com a palavra?
Oxalá possamos fazê-lo!
Eu creio que uma das tantas ciências por excelência que esperam pelo homem. O milagre e o mistério da palavra...
Cristo dizia ‘passará o céu e a terra e minhas palavras não passarão’...
Disse que estão mais além da criação mesma e é como que habitassem uma zona que não gravita e não se precipita. Pois se o ser humano quer exercitar o dom da palavra e ele fosse o representante, teria que chegar a esta zona...
Começar a viver ainda que fosse minimamente, em tudo o que não gravita, em todo o ingravitável, daria posse a esta palavra; e vá se saber a quantas outras se poderia chegar ou obter...
Poderíamos fazer isto? Poderíamos aprender a falar? Ele falou messianicamente. Poderíamos chegar a começar a conhecer o que pode ser a linguagem messiânica? Poderíamos saber algo de tudo isto? Eu creio que sim!
Sempre foi comentado que há uma enorme diferença entre um profeta e um messias. O profeta anuncia as coisas por chegar. O Messias traz  a energia deste mundo diferente. Cristo trouxe a energia de todas as coisas que estão por chegar. As trouxe com sua própria palavra. Com sua própria presença.
Poderemos imitá-lo? Poderemos saber de tudo isto? Há um livro muito bom que se chama ‘A Imitação de Cristo’ de Thomas de Kemps, seria bom lê-lo. Porque ali está muito o dom da palavra.
Eu creio que quem pode pronunciar com exatidão, se faz também um profeta, se assim pudesse pronunciar todas as profecias....
Diz-se que todas as profecias relatadas com exatidão, pronunciadas com exatidão, fazem do ser humano também um profeta.
As profecias não foram somente para que sejam lidas, escutadas ou coisa parecida.... Senão para se possa viver a energia da Profecia e que se possa transformar também num pequeno profeta...
A leitura de uma profecia num determinado nível, faz a figura de um profeta...
Poderemos fazer tudo isto? Está em nós!
Te agradeço....

sábado, 18 de agosto de 2012

Campo de Harmonização 
encontro aberto . domingo dia 26.08.12 . 10hs
Fraternidade Ramatis
41.9601.3297

NATUREZA NATURAL

Agradeço a oportunidade de estar aqui e poder falar um pouco com vocês a respeito de temas que para nós são importantes e que podem de alguma forma contribuir para que nós possamos viver de forma mais leve e mais feliz...
Hoje eu quero falar com vocês a respeito de experiências que eu tive com relação ao ensinamento, uns ‘insights do óbvio’ que andei tendo e que para mim, apesar de serem tão óbvios foram libertadores daquilo que estava me afligindo naquele momento. É isso que eu quero compartilhar com vocês.
Na última palestra nós falamos sobre ‘estar no rumo da paz e da harmonia’, quer dizer, se a pessoa ainda não está vivendo nesse lugar de paz e harmonia, como ela poderia fazer para chegar lá. Vou relembrar alguns pontos para podermos alinhavar a continuidade do que eu quero falar...
Falamos entre outras coisas que, na verdade, só é possível viver na paz e harmonia, se a pessoa conseguir sair do ciclo do prazer e da dor.
É o ciclo a que nós estamos submetidos como seres humanizados. Justamente por acreditarmos no nosso ego, por acreditarmos nas verdades e realidades criadas pelo nosso ego, nós entramos neste ciclo do prazer e da dor. Quando a vida vai de acordo com o que nós queremos, nós nos sentimos felizes; e quando vai contra a gente sofre...
Então, é sair deste ciclo e se libertar daquilo que mantém a pessoa presa na materialidade _ o        querer ganhar, o buscar o prazer, o querer o reconhecimento, o precisar do elogio _ deixar de viver preso nessa dinâmica do egoísmo ( apesar de reconhecer o egoísmo como sendo o traço característico da nossa fisicalidade, da nossa humanidade).
Ai a gente falou que se a pessoa fosse se libertando das amarras destas situações, ela poderia passar a viver estas mesmas situações mas em equanimidade, quer dizer, de uma forma equânime, sem estar sofrendo nas pontas do prazer e da dor...quer dizer sofrendo sem sofrer... e ai ela poderia conhecer a verdadeira felicidade, que é viver o que seja em paz, em harmonia.
Bom, a partir do dia em que eu fiz esta palestra e estas colocações, parecendo até um desafio, ou talvez até porque eu tenha colocado mais consciência sobre o tema, eu comecei a viver uma fase de grandes desafios justamente em relação a estes tópicos. Parece que começou a existir em mim um prazer em viver enroscada no ciclo do prazer e da dor.
Algo em mim parece que dizia ‘sim, eu sou egoísta, eu sou humana...e é isso que eu tenho prá viver...não é possível viver sem querer ganhar, sem querer que as coisas sejam do jeito que a gente quer....que a gente considera certo’...
Por mais que eu tivesse consciência de que não fosse isso, de que a vida apresenta o que ela tem que apresentar, mais eu me sentia presa a essas sensações, assustada, com medo que a vida apresentasse algo que eu não queria viver naquele momento...
Mesmo eu racionalizando o ensinamento, buscando trazer prá consciência que ‘tudo é perfeito do jeito que tem que ser’, mesmo assim meu coração estava apertado, meu estado de espirito era de angústia, bem distante da tal equanimidade diante das coisas...
E quanto mais eu dava espaço prá este estado de espirito permanecer em mim, mais ele ia se ampliando dentro de mim!
Sem que eu percebesse, naquele momento, que meu estado de espirito diante das coisas poderia ser alterado.
Eu me criticava e me perguntava: ‘por que ficar falando em sair do ciclo do prazer e da dor, em sair do egoísmo, em sair do querer ganhar, do ter razão, em sair do querer que a vida se desenvolva do jeito que eu considero bom, se o ser humano não pode mudar nada em si?? Me perguntava de que  adianta ficar falando disso, estudando, ficar preocupada com isso?
Parecia que não era possível seguir este ensinamento...
Aí eu comecei a achar esta história de equanimidade a coisa mais chata...como na história da raposa dizendo que as uvas estavam verdes, eu também comecei a achar a equanimidade uma coisa muito sem graça...justamente porque estava difícil para mim, viver, ainda que minimamente, a tal equanimidade...
E assim foi ficando até surgir o convite para fazer esta palestra...e ai me veio uma crise de não ter o que falar...pois se eu estava vivendo sentimentos ou que seja, sensações, de egoísmo, de questionamentos.... a respeito do que eu poderia falar??
Então eu vi que seria exatamente sobre isso...sobre como eu estava vivendo a contrariedade, a vicissitude, a alternância, que na verdade é a própria vida.
E ai eu comecei a destrinchar alguns estudos... mexer meu caldeirão....prá procurar entender melhor....prá pegar aquele ponto em que eu me encontrava em conflito  e tentar expandir a compreensão dele à luz do ensinamento....botar luz.....trazer lucidez....pra discernir melhor...
E eu vi que esta é uma dinâmica muito boa...que pode auxiliar bastante a gente a chegar num discernimento.
Então eu vi.....
O ensinamento propunha: assistir a vida....tudo bem...tô vendo....; ver o sofrimento....tudo bem; ver o prazer....tudo bem; assistir o querer ganhar, o ter razão.....tudo bem.....
Mas e o espirito de equanimidade diante de tudo?? Este estava muito difícil...parece até que de fato eu não queria me sentir equânime...o que eu queria mesmo é ir prás pontas...prá gangorra do sobe e desce....
Porque no sobe há prazer...mas parece que até no desce, no sofrimento, também há prazer...porque a pessoa parece até que quer ficar lá....sofrendo...
Aí, continuando a mexer o caldeirão... da vida...dos ensinamentos...me veio uma compreensão de  que só seria possível o estado de espirito de equanimidade para uma pessoa que tivesse fé!
Fé em Deus como causa primária de todas as coisas.
Fé em que tudo o que a vida propõe está certo porque está dentro da ordem divina.
Fé em que tudo são provas para a evolução do espirito...
Enfim...parecia que era preciso ter muita fé...
E quem não tivesse tanta fé? Não seria permitido a ele viver o estado de espirito de equanimidade??
Ai eu comecei a me relacionar com a fé e perguntar o que ela pedia...porque prá pessoa ter fé, é preciso que ela atenda aquilo que a fé pede dela...
E aí eu vi.....
A fé pede aceitação, entrega, confiança, integração (some o eu que se integra na fé), abertura, acreditar ou seja dar crédito....tudo isso dado a algo que a gente não sabe o que é....não se pode definir....não se pode conhecer....
E ai surgiu um medo...
Um medo dessa entrega incondicional a algo desconhecido.
Fui então falar com meu medo e ele me disse que eu sentia medo porque:
eu não queria ser impotente diante da vida....quando de fato eu não controlo nada, quando de fato eu não tenho nenhum poder sobre a vida...
eu não queria NÃO saber...quando de fato eu nada sei....
eu não queria me diluir....quando de fato nem existo...
eu não queria assim uma entrega incondicional....quando de fato está entrega já está...
eu não queria perder um pretenso domínio...me sujeitar a algo que não sei....
eu não queria ter uma confiança cega....
eu não queria sair da zona de conforto do conhecido.....
na verdade, eu não queria viver o natural que é o que é...porque eu queria viver o ideal...que é aquilo que eu queria que fosse...
E vi também...
Que dessa situação surgia em mim:
Uma grosseria prá me defender...                                                       
Um retraimento prá me proteger...
Um estresse prá me manter...
Um fechamento prá vida...
E ai veio um grande insight prá mim....um insight do óbvio...foi a consciência de que tudo o que eu tenho prá fazer e tudo o que eu posso fazer é me abrir prá vida que está, me relacionar, me harmonizar com o que de fato está aqui e agora...
Aí eu não preciso fé...não preciso nada...
Se eu me relacionar com o aqui e agora, sem interpretar, sem julgar, sem comentar, sem analisar....só com o que está.... e conseguir me harmonizar com isso....isso traz um estado de serenidade e concórdia... e pode resultar no estado de espirito de equanimidade diante de tudo....
No aqui e agora não tem emoção...o aqui e agora é o que é.... sem adjetivos...nós é que qualificamos a cada instante...
O que é....O que está....É tudo o que existe....É só o que existe a cada agora...
Então não interessa se é o melhor ou o pior prá mim...se foi Deus causa primária quem gerou....se são provas para a evolução do espirito....
O que interessa é que aquilo que eu estou vivendo é o que é...é o que eu tenho pra viver...se eu tenho fé ou não tenho, também não interssa...tudo om que eu preciso ‘SÓ’ é me integrar ao que está! Me harmonizar com os pensamentos a respeito daquilo que está...entrar em equilíbrio...aceitar o que está...do jeito que vier...
Perceber que A FORMA como eu estou qualificando aquele aqui e agora é o que pode estar me levando ao sofrimento...
E eu posso optar por permanecer sofrendo ou sair do sofrimento...
Perceber que o que está gerando o meu sofrimento é o meu querer, são os meus desejos...minhas posses: eu sei...quero que seja deste jeito....assim é o certo....eu gosto disto desta forma, eu não gosto... eu julgo, eu critico...
Parece assim que na hora do ato existe aquele impacto...mas ai eu posso  conscientemente procurar me relacionar ESTRITAMENTE com o que está e perceber que no que está não tem adjetivos...não tem qualificação...
Eu posso não acreditar no falatório do ego...
Eu posso escolher dar alimento pro sofrimento, pro egoísmo....ou deixar ele morrer de inanição...optando por me harmonizar com meus pensamentos sobre o que está!
Então harmonizar é entra em equilíbrio...RETOMAR O EQUILIBIRIO NATURAL!
Quando eu pensei isto, me veio outro insight...uma consciência de que  há um equilíbrio natural....uma felicidade natural....um estado de amor natural...natural?? É! Natural...um estado de amor que é nato....que é próprio do ser universal...e ele é interrompido pelo estado de sofrimento que é criado pela mente, pela qualificação do que acontece....
E então eu vi....como uma imersão num oceano...ESTA É A NOSSA NATUREZA NATURAL...UMA NATUREZA AMOROSA...
E eu pude perceber que para o estado natural se manifestar não é preciso fazer nada!
É só não bloquear...
É só abrir a camisa de força que nos mantém presos n o julgamento, na critica, na expectativa...e permitirmos nos inundar com esse campo de força amorosa que brota de dentro de nós mesmos....de todos e de cada um....
E esta NATUREZA NATURAL amorosa ESTÁ SEMPRE NO AQUI E AGORA!
Então ficou muito forte a idéia de se libertar do ideal prá permitir o natural....
Compreender que o ideal não está no mundo da realidade, mas no mundo das probabilidades....então ele não tem ação na vida, a não ser a de nos tirar fora da vida....prá nos tirar fora da nossa natureza natural!! Então na realidade parece que não há o que temer, porque o ideal não existe!
Lembrar que a couraça que nos isola desta nossa natureza natural é a couraça feita por aquele ‘advogado interno’ que pretensamente diz que sabe o que é o melhor prá nós e entra em nossa vida querendo determinar as nossas ações, os nossos objetivos, dizendo o que é certo e o que é errado em todas as áreas de nossa vida.... e nos isolando de nós mesmos....da nossa natureza natural....amorosa...
Trazendo o medo da gente se jogar nesta corrente....
Mas aí, nós podemos nos lembrar que não precisamos fazer nada....só permitir, não bloquear quando ela se apresenta em nós....porque esta natureza se apresenta...
É só aceitar e se entregar neste fluxo natural....vivo....espontâneo...que quando a gente se abre prá ele...ele começa a pingar e depois a jorrar em nós...
É nós permitirmos a nossa integração....a nossa dissolução...porque ai some o eu... ele se integra ao todo através dessa corrente...
E essa natureza amorosa, ela nos aceita como nós somos...e aceita a tudo como parte desse fluxo...aceita a tudo e a todos como são...
É nós acreditarmos...darmos crédito...e nos entregarmos prá experimentar...
É nós nos permitirmos sermos naturais, como nós somos, sem máscaras....nus....sem a roupagem da expectativa....do julgamento....da critica....do querer....do poder....
De fato é nos abrirmos e mergulharmos dentro da nossa natureza amorosa...
Vou oferecer para vocês uma canção que me tocou muito quando eu ouvi...mais além da forma, do conteúdo das palavras...vibrou amorosamente em mim... e é um convite prá quem ouve se abrir ao amor.... então quero compartilhar com vocês oferecendo praqueles que quiserem se abrir prá esta natureza amorosa em si....
Salve o amor e a alegria!
Procurar se aproximar de frequências que ressoem de forma amorosa pode ajudar a gente a abrir este canal...
Experiências mostram que se colocarmos dois instrumentos musicais com a mesma afinação, um diante do outro, quando um tocar o outro vai vibrar na mesma frequência....pela ressonância...
Então, a gente se ligar á frequência da alegria...eu acredito que ela pode nos alimentar e vai facilitando o retomar à nossa natureza natural...
A alegria, a celebração.....celebrar a vida...perceber que tudo o que nós temos é a nossa vida prá viver.... e procurar viver esta vida com mais leveza...
Talvez cantando um pouco mais....talvez dançando um pouco mais...
Procurando não interromper o fluxo natural da harmonia que é nosso...que jorra dentro de nós mesmos...porque ele é natural...
E se ele é harmonia...ele flui na justa proporção....na proporção correta em cada ser.... é um FLUXO DE CONCÓRDIA porque harmonia é concórdia entre as partes... CONCÓRDIA É ACEITAÇÃO....É ESTAR DE ACORDO... são as partes que formam o nosso ser em acordo...em concórdia...em harmonia...é o nosso pensamento...nosso sentimento....nossa ação....se alinhando no mesmo fluxo de concórdia...
E disso surge o que?
Este estado de espirito de harmonia traz a GRANDE CURA...quando as coisas entram na ‘justa proporção’ elas se harmonizam....e dão espaço para o amor.
Na ‘justa proporção’...não é num extremo nem no outro...é na justa proporção.
Este estado de espirito amoroso ele traz uma paciência e uma mansidão consigo mesmo e consequentemente com tudo....na aceitação.
Quando você permite que este fluxo amoroso flua, você ama a tudo...ama o universo, o todo...tudo é amor...porque tudo ele integra...
E ai eu vi...
QUE A LUZ É PRÁ CLAREAR... PRÁ TRAZER LUCIDEZ...DISCERNIMENTO...
E O AMOR É PRÁ INTEGRAR....SE DISSOLVER E VIRAR UM...
Não é só viver a vida que nós temos prá viver...mas é permitir esse fluxo universal...
E prá isso não se precisa fazer nada...é só deixar de impedir prá que ele surja naturalmente...porque é da nossa natureza..
Então AMAR É VIVER HARMONICAMENTE COM TODAS AS COISAS DO AQUI E AGORA, QUAISQUER QUE ELAS SEJAM...
É soltar as ilusões do nosso ego que dizem isso e aquilo...não acreditar nelas...porque tudo o que está sempre acontecendo por detrás, é a nossa natureza natural amando!!!
Prá isso é preciso a gente mudar A FORMA de tratar as coisas do mundo... as pessoas, os objetos, os acontecimentos...ao invés de viver aprisionado aos valores criados pelo ego, conviver dentro das características amorosas que tudo possui.
E compreender que AMAR ....esse é o elo que interliga todas as coisas....todos os seres...tudo no universo...
Esse é o estado natural do ser universalizado....do ser integrado...
E o que nos cabe fazer?
Permitir que o fluxo natural do amor jorre naturalmente... inicialmente abrindo uma brecha pequena...que começa a fluir.... e assim como um córrego vai aumentando o seu fluxo ao vencer obstáculos em seu caminho....também essa abertura prá natureza amorosa que é natural em nós....se não for bloqueada, poderá jorrar cada vez mais natural e abundantemente...em cada um...
Tem uma imagem que interessante que sempre podemos lembrar...no canal do panamá tem uma diferença de nível entre o oceano atlântico e o oceano pacifico. Para um navio fazer a travessia de um para o outro, ele precisa entrar numa eclusa e aguardar que o nível da água suba até que atinja o mesmo nível do oceano que está do outro lado, fora da eclusa...ai a eclusa é aberta e o navio sai, sem esforço, naturalmente, sem nem perceber.... mas foi preciso um tempo de acúmulo da água...
Ou seja, estamos no oceano do egoísmo...entramos na eclusa e vamos acumulando  as condições que favorecessem a nossa natureza natural...sem expectativas nem interesses...de repente abre-se a comporta da eclusa e naturalmente a passagem é feita...fruto de tudo o que foi acumulado em seu interior....
É só deixar que a nossa natureza natural amorosa venha nos permeando...
E agora quero oferecer um canto para vocês...

transcrição de palestra de Annamaria Pires . final 2010


quarta-feira, 15 de agosto de 2012


E QUANDO DÁ AQUELE CANSAÇO?

Uma meditação dinâmica é uma experiência excelente para você se sentir energético e com vitalidade. Dá a você a condição de lidar com as dificuldades do dia a dia de uma maneira mais relaxada e com mais auto-confiança. Rompe aquela tensão que está contida, permite que a alegria e a paz que existem em você mas que estão represadas, possam emergir mais livremente em sua vida....auxilia você a harmonizar-se com o que está.
“ Vocês mesmos são seus próprios guias, seus próprios mestres, ainda que alguns ainda tenham dificuldades em admiti-lo e em vivê-lo. Para isto é necessário ser realizado no coração. Este é o ponto de consciência necessário.”

MEDITAÇÃO DINÂMICA (OSHO)
Próximo domingo . dia 19.08.12 . 10:00hs . Fraternidade Ramatis  . 41.9601.3297

COMO é?
A meditação dinâmica criada pelo mestre OSHO dura uma hora em cinco estágios. Pode ser feita sozinho mas, será mais eficaz se feita em grupo. É uma experiência individual portanto você deve permanecer desligado dos outros ao seu redor e manter seus olhos fechados, melhor usar uma venda nos olhos. Venha com o estômago vazio e use roupas folgadas, confortáveis.

Esta é uma meditação na qual você tem que estar continuamente alerta, cônscio, atento, a tudo que você fizer. Permaneça uma testemunha. Não se perca. Enquanto você está respirando você pode esquecer. Você pode se tornar um com a respiração de tal maneira que você se esquece da testemunha. Então você perde o ponto.

Respire tão rápido quanto possível, tão profundo quanto possível, ponha toda sua energia nisso mas permaneça uma testemunha. Observe o que está acontecendo como se você fosse apenas um espectador, como se a coisa toda estivesse ocorrendo com outra pessoa, como se a coisa toda estivesse acontecendo no corpo e a consciência está apenas centrada e observando.
Esse testemunhar tem que acompanhar todos os três estágios. E quando tudo para, no quarto estágio você fica completamente inativo, congelado, então essa atenção chegará ao seu pico.
Primeiro Estágio: 10 minutos
Respire rapidamente pelo nariz, concentrando-se na exalação. O corpo cuidará da inalação. Faça isso tão rápido e tão firmemente quanto possível; continue até que você literalmente se torne a respiração. Use os movimentos naturais do corpo para lhe ajudar a estruturar sua energia. Sinta sua energia se firmando, mas não amoleça durante esse primeiro estágio.
Segundo Estágio: 10 min
Exploda! Expresse tudo que precisa ser jogado fora. Fique totalmente louco. Grite, berre, chore, salte, sacuda, dance, cante, ria; jogue-se para os lados. Não segure nada, mantenha todo seu corpo em movimento. Representar um pouco no princípio ajuda. Não permita que sua mente interfira com o que está acontecendo. Seja total, de todo coração.
Terceiro Estágio: 10 minutos
Com os braços erguidos, salte seguidamente gritando o mantra , HUU, HUU, HUU, tão forte e profundamente quanto possível. Cada vez que seus pés tocarem o chão, deixe o som do mantra martelar forte no seu centro sexual. Dê tudo que puder, não segure nada.
Quarto Estágio: 15 minutos
Pare! Congele onde quer que você esteja, na posição que você estiver. Não ajeite seu corpo de maneira nenhuma. Uma tossida, um movimento, qualquer coisa dissipará o fluxo da energia e o esforço estará perdido. Seja uma testemunha a tudo que aconteça com você.
Quinto Estágio: 15 minutos
Celebre através da dança, expressando sua gratidão para com o todo. Carregue sua felicidade com você pelo resto do dia.

domingo, 5 de agosto de 2012


'EU DIGO SIM'
Cada sim que damos na vida é uma opção que fazemos...é um tijolo que colocamos em nosso caminhar...em determinada direção...
Aquele que se diz espiritualista, que se propõe a não desperdiçar a sua encarnação e cumprir o seu ‘a que veio’, ou seja, a  fazer a sua reforma íntima, no seu dia a dia diz sim a que?
    ‘Eu digo sim à ‘vontade de deus’!
    ‘Eu digo sim à ação universal, que age na vida,  sabendo que ela é inteligente, justa e amorosa’.
    ‘Eu digo sim à vida, vivendo com serenidade as minhas provas’.
    ‘Eu digo sim ao direito do outro ser quem ele é, ou seja , lhe dou o direito de sentir , pensar e agir como quiser e achar que seja o certo, mesmo  que em  divergência ao que eu acredito como  certo.’
    ‘Eu digo sim a viver o momento presente com consciência e responsabilidade’.
    ‘Eu digo sim à minha responsabilidade por mim mesmo, por meus sentimentos, pensamentos, e ações’.
    ‘Eu digo sim àquilo que ‘considero’ um sofrimento e me entrego de cabeça ao seu ensinamento’.
    ‘Eu digo sim  a mim mesmo, trazendo consciência à minha vida, reconhecendo-me e aceitando-me e amando-me nas minhas ‘belezuras e nas minhas feiuras’,...
    ‘Eu digo sim ao outro que se apresenta no meu caminho a cada instante, pra me  auxiliar no meu processo de auto-revelação’...

    Será que digo sim?? 

A convocação é para botarmos consciência em nossas milhões de decisões no dia a dia...a que eu digo sim???

Somando na construção seu próprio 'campo de força e luz'
Próximo encontro dia 19.08.12 / 10:00hs / Fraternidade Ramatis . Curitiba
41.9601.3297
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