O NOVO PADRÃO DE VIVER A VIDA

Ousar viver na materialidade com os valores da espiritualidade

quinta-feira, 28 de junho de 2012

HARMONIZE-SE
PAZ . HARMONIA . LIBERDADE . RESPEITO
Extratos do artigo “A Felicidade que Deus tem Prometido” do amigo espíritual ‘Joaquim’’ . http://br.groups.yahoo.com/group/sangha-ctba/

PAZ.  O que quer dizer isso? Situação onde não há argumentos que se contraponham aos de outros seres.
Paz designa um estado de espírito isento de ira, desconfiança e de um modo geral, isento de todos os sentimentos negativos. Para que este estado exista, é preciso que este ser não disponha de armas para lutar com o próximo. Estas armas, não são apenas objetos, mas podem ser também verdades, conceitos.
Quem acredita que o amarelo é mais bonito que o verde sempre estará em guerra com aquele que pensa o contrário. Esta guerra pode não ser bélica, mas terá sempre belicosidade, porque aquele que gosta do amarelo tentará provar ao outro que ele está certo.
Se, conforme a cultura humana, a paz é conseguida com o desarmamento, é preciso que este também seja feito nas suas próprias verdades. Isto só poderá ser conseguido quando o ser humanizado libertar-se do egoísmo – defesa de seus próprios interesses – que está presente em cada pensamento. Mesmo crendo ainda que o amarelo seja mais bonito que o verde, aquele que analisa o seu pensamento à luz da espiritologia aceita o fato do outro gostar do verde e com isso se desarma.
HARMONIA. Ela existe quando ser humanizado está em acordo com o mundo em que vive (objetos, pessoas e acontecimentos) e consigo mesmo.
O ser harmonizado é aquele que vive em acordo com tudo o que acontece e com todos os elementos com os quais convive. Esta harmonia, no entanto, não é fruto de uma dominação, ou seja, da imposição da mudança dos conceitos e verdades dos outros, mas pela harmonização com a idéia dos outros. Mesmo que um ser humanizado pense diferente de outro, quando ele doa a razão ao próximo, está harmonizado com ele.
Como conseguir esta harmonização quando o objetivo primário sempre é defender seus próprios interesses, sempre ter razão? Quem acredita na auto defesa que a mente faz de suas próprias idéias jamais pode se harmonizar com ninguém, pois sempre tentará impor ao próximo aquilo que acredita. Sendo assim, a espiritologia é um caminho para se harmonizar, pois através dela o ser liberta-se da força de maya e da hipocrisia dos pensamentos que transforma esta defesa em obrigação e pode, então, harmonizar-se com os outros.
LIBERDADE. É algo que os seres humanizados buscam constantemente, mas guiados pela mente que quer primariamente defender seus próprios interesses fazem isso de uma maneira que subjugam os outros e acabam sendo subjugados por eles o tempo inteiro. Isso porque a liberdade que o ser humanizado busca é de ser, estar e fazer o que quiser. Isso é impossível...
Aquilo que se quer ser, estar e fazer é um interesse individual. Quando o ser, iludido pela mente que hipocritamente defende este direito, aprisiona-se a isso, perde a sua liberdade. Ele passa a ser um escravo da mente e por isso tem que lutar contra os outros que pensam de forma diferente, ou seja, que pensam que ele deve ser, estar ou fazer outras coisas.
A verdadeira liberdade que pode ser alcançada por um ser humanizado é a de não ser obrigado a ser, estar ou fazer coisa alguma. Quando ele desacredita nas obrigações que a mente cria, é realmente livre de tudo: de si mesmo e dos outros. Ele não mais exige nada nem de si nem dos outros e por isso é realmente livre de tudo...
RESPEITO. O conceito de respeito adotado por cada um influencia diretamente os relacionamentos que esta pessoa tem consigo própria e com o mundo à sua volta. Aqueles que estão apegados rigidamente aos seus valores pessoais (crendo na defesa de seus interesses realizado pela mente como algo certo) provavelmente entrarão em conflito com outras pessoas que tenham valores diferentes e que também estejam rígidos em sua postura, criando assim um grande conflito interno em ambas as partes.
O respeito que o ser humanizado tem pelos demais seres é sempre fundamentado na defesa de seus interesses. Ou seja, ele exige que tudo o que acredita seja respeitado. Mas, há outra forma de respeito que transcende os valores pessoais de cada um. Ela ocorre quando cada pessoa aceita o outro do jeito que é, ou seja, quando dá o direito do outro ter interesses diferentes dele. Esta forma de ser é um respeito que nivela todos nós como iguais.
Quando se fala em amar a Deus sobre todas as coisas, está se falando implicitamente na harmonia, na paz e na liberdade. Isso porque quem ama a Deus acima de seus interesses desarma-se e com isso consegue harmonizar-se com os outros por ser completamente livre do ter que defender-se. Quando se fala em amar ao próximo como a si mesmo, está se falando diretamente do ser livre da defesa de seus direitos e dar ao outro o direito de também tê-los. Com isso acontece o desarmamento e a harmonia com todos e tudo. Mas, tudo isso só se consegue quando se respeita o direito do outro ser, estar e fazer o que quiser.



quarta-feira, 27 de junho de 2012



Meditando pela dança
Encontro aberto. Você é convidado!
Próximo domingo dia 01.07.12 / 10:00hs
Local: Fraternidade Ramatis

O convite é para celebrar a liberdade, o fluir energético e encontrar em si, um espaço de revelação e aceitação.
 A sobrecarga das tradições antiquadas do passado e a ansiedade da vida moderna pedem uma limpeza! Sair da ‘camisa de força’ que limita, desapegar dos mecanismos da mente. E aliviando o peso das emoções e medos reprimidos, tornar-se ‘leve’!
 É preciso experienciar com consciência, sair das ‘crenças’ que são aceitas como meros consolos para amenizar as ansiedades frente ao desconhecido e viver por si mesmo a própria experiência. A verdade é uma experiência!
Venha experimentar pela dança sem esforço, sem expectativas, numa atmosfera de celebração e improvisação com os ‘benditos’, expandir a consciência, ou seja, expandir a si mesmo!

“Há quanto tempo eu vinha me procurando
Quanto tempo faz, já nem lembro mais
Sempre correndo atrás de mim feito um louco
Tentando sair desse meu sufoco
Eu era tudo que eu podia querer
Era tão simples e eu custei pra aprender
Daqui pra frente nova vida eu terei
Sempre a meu lado bem feliz eu serei”
“Eu me amo, eu me amo
Não posso mais viver sem mim”
“Como foi bom eu ter aparecido
Nessa minha vida já um tanto sofrida
Já não sabia mais o que fazer
Pra eu gostar de mim, me aceitar assim
Eu que queria tanto ter alguém
Agora eu sei sem mim eu não sou ninguém
Longe de mim nada mais faz sentido
Pra toda vida eu quero estar comigo”
Eu me amo, eu me amo
Não posso mais viver sem mim”
“Foi tão difícil pra eu me encontrar
É muito fácil um grande amor acabar, mas
Eu vou lutar por esse amor até o fim
Não vou mais deixar eu fugir de mim
Agora eu tenho uma razão pra viver
Agora eu posso até gostar de você
Completamente eu vou poder me entregar
É bem melhor você sabendo se amar”



segunda-feira, 25 de junho de 2012


EM TEMPOS DE RIO +20, QUAL SERÁ A VERDADEIRA SUSTENTABILIDADE?
Em plena Rio+20 _ Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável no planeta Terra _ poderia a análise dos temas, de uma forma aparentemente visionária, ir mais além...
Combustíveis fósseis sutilizados progressivamente para combustíveis ‘limpos’ gerando energia eólica, solar...e daí seguindo para onde?
Seria a verdadeira sustentabilidade a sustentabilidade mental?
Se o universo é mental, racionalizar o gasto de energia poderia ser perfeitamente racionalizar o gasto de energia mental. A atenção, a intensidade de pensamentos e sentimentos que se destina a determinado tema, consome um quantum inimaginável de energia... que poderia ser utilizado de forma diferente, produtiva, positiva, criativa...como seria isto??
É imenso o consumo desnecessário de energia, destinada a temas supérfluos e ilusórios. E se tivermos consciência deste desperdício? E do quanto tal desperdício afeta o potencial criativo de cada ser?
Mais do que sermos consciente dos efeitos da poluição, e agirmos sobre isso, o convite maior poderia ser de nos tornarmos conscientes de nós mesmos, de sermos responsáveis por nós mesmos, por nossas ações e intenções, por nossos pensamentos e sentimentos, ou seja por nossas próprias irradiações.
Mais do que sermos conscientes da necessidade de infraestrutura de saneamento para todas as populações, o convite maior poderia ser de percebermos a necessidade de sanearmos nossas próprias irradiações, no sentido de descongestionarmos nosso campo astral, pois somos um agente contaminador daquilo que exalamos através dos nossos pensamentos e sentimentos. Nos sanearmos naquilo que  constitui a nossa atmosfera mental e emocional. Aonde andamos, vamos espargindo o que temos em nós.  E qual é a qualidade daquilo que irradiamos? Quanto de egoísmo, competição, ansiedade, raiva e irritação, intolerância está sendo manifestado em cada passo que damos? Quanto de tolerância, cooperação, compreensão, respeito, existe em nossas manifestações?
Viver de forma sustentável é viver tendo a consciência da intima inter-relação entre o que somos e como impactamos o nosso entorno.
A cada um a vida devolve de acordo com cada um...Esta é a justiça suprema.
Que tal refletir sobre o que está, o mesmo de sempre, porém com outros olhos, com outra ótica, por outras lentes??
Alguém já pensou nisto?

sábado, 16 de junho de 2012

O PROFISSIONAL DO FUTURO É UM VISIONÁRIO QUE VÊ O MUNDO ALÉM DO MUNDO.

O profissional do futuro é um visionário. E a grande diferença entre profissionais comuns e os visionários está na capacidade destes de não se limitarem pelo estabelecido, de enxergarem que podem seguir além do horizonte e, a partir dessa visão, eles constroem o seu caminho passo a passo, administrando as interferências, mudando a rota, mudando de empresa, mudando de sonhos, mas sem nunca perder a essência dos valores que os norteiam.

Os visionários não desistem de seus ideais. Eles têm o bom senso para redirecioná-los de forma a aceitarem as ilações da vida, estando acordados para se aliarem a ela. Não dispersam suas energias em lutas por causas ilusórias. Acreditam em uma idéia tanto quanto acreditam em si mesmos. Não esperam que os motivem; encontram um sentido especial em tudo que fazem, quando fazem. E se não o fazem, não se atormentam por isto. Conscientes, mantém-se alertas, para capitalizar e expandir a oportunidade que, no momento próprio, a vida com certeza lhes trará. Eles enxergam oportunidades nas situações adversas que cotidianamente ocorrem; têm uma personalidade singular: reconhecem que todos ‘são farinha do mesmo saco’ e estão na vida para realizarem suas provas e o que os diferencia é apenas a forma como vivem o gênero de sua prova; assumem seus erros e suas limitações, e com isso aprendem rápido; bem como reconhecem seus talentos e potencialidades e sabem a importância de disponibilizá-los para o mundo.

O profissional do futuro agrega valores tangíveis, intangíveis e constrói uma organização que aprende continuamente no agora. Ousadia é a marca destes profissionais. Eles não têm medo do desconhecido, do novo. Pelo contrário, isso os instiga a irem além dos seus limites. A sua crença em si mesmo torna os seus fardos mais leves. E por pensar e agir assim, o profissional do futuro vale ouro no mercado onde atua.

O profissional do futuro tem força de vontade, boa disposição, ética e uma boa dose de espiritualidade. É a espiritualidade que lhe traz a paz e a antevisão necessária para agir diante daquilo que não é perceptível a todos. Através delas ele aprende a revelar-se. Isso lhe traz um foco universalista ao invés de individualista, tornando a organização um instrumento maior, muito além do seu objetivo atual único de lucratividade e remuneração aos sócios.

O próximo século não será dominado pelos céticos e materialistas. Sem dúvida, a paz interior e a serenidade requerida do profissional do futuro diante das crescentes vissicitudes por que passa e passará a humanidade, exigirá que ele de fato seja este visionário que ousa viver no mundo material porém norteado pelos valores espirituais. Se não for assim, faltar-lhe-á aquilo que o homem independente do seu “status quo” persegue desde o início da humanidade: a sua felicidade.  

A essência do profissional do futuro não está na perfeição e sim na busca insaciável por ela. Quebrar a tensão, diminuir o ritmo, prestar atenção nas sutilezas. Manter-se sereno e confiante tendo a vida como maior aliada, sabendo que tudo está numa ordem inteligente, justa e amorosa. Cabe a cada um ir atrás das verdades que não lhe são ditas e dos ideais que acredita, sendo fiel a si mesmo, pois a vida dá a cada um de acordo com suas obras e amando a si mesmo, para então oferecer à sociedade sua melhor contribuição: irradiar de si em amor e verdade.

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Aprendendo a despertar e a 'sofrer sem sofrer'. Não fugindo, mas mergulhando em seu próprio sofrimento_ que é a sua crucificação_ e, pela confiança e entrega à Ação Universal que rege todas as coisas, que  é justa, inteligente e amorosa,  o ser vai aprendendo a 'sofrer sem sofrer'. Será possível? Cabe a cada um examinar...e responder.

Próximo CAMPO DE HARMONIZAÇÃO construído pelos participantes utilizando-se no trabalho os ‘Benditos Universais’.

Domingo dia 17 de JUNHO . 10:00hs

Fraternidade Ramatis (campus da Faculdade Espirita)

Curitiba / PR (41.9601.3297)


A FOME DO MUNDO NA VISÃO ESPIRITUAL
Como diz nosso amigo espíritual e grande professor, 'Pai Joaquim', "a vida foi feita para ser vivenciada em glória com Deus e não para ser vivenciada em glória com a lei terrestre, com o que dizem que vocês têm que fazer.
A lei terrestre diz que você não deve deixar os outros passarem fome, não é? Então Deus deveria ser preso por vocês. Porque ele deixa! Ou você acha que Deus não poderia fazer um prato de comida por dia para cada um dos que estão encarnados??? Poderia! E por que não faz?? Se tem uma lei que diz que é obrigado a ajudar aos outros, para se  entrar no reino dos céus....Então, Deus não se baseia nas leis de vocês. Se baseia na dele. E qual é a lei Dele? Dar a cada um segundo as suas obras!
Então ele está dando a cada um segundo as suas obras! E esta lei está acima de qualquer lei material. É por isso que, apesar da ínfima quantidade de gente que vive na pobreza, perto daqueles que teriam condições de ajudar, esse problema não acaba. Não acaba por que? Porque não pode acabar. Ele faz parte da lei de Deus: dar a cada um de acordo com suas obras. Aliás, Deus está dando a cada um o que cada um pediu. Porque quem pediu para nascer pobre, passando fome, foi o próprio espirito. E se um espirito pede para nascer pobre, passando fome, para fazer suas provas, Deus vai deixar você interferir na encarnação dele??
O problema é que quando nós falamos, falamos na lógica de Deus...e vocês quando raciocinam, raciocinam na lógica humana, aonde um prato de comida é uma questão essencial... O que é comida? bolo fecal....vai sair...não vale nada... e muita gente que come prato de comida pra se alimentar, esquece de se alimentar de Deus...Então o importante é você auxiliar o próximo a se alimentar de Deus, não materialmente. Não estou dizendo que você não possa dar um prato de comida. O que eu estou dizendo é: se você deu, deu... se você não deu, não deu...não há culpas...não há penitências, não há remorsos... Porque quem precisava e merecia de um prato de comida, Deus encontrou um instrumento... mas para quem não precisava, Deus não deixou ninguém quebrar a lei dele.
É outra lógica. É uma lógica onde o mundo é governado por um Senhor. E não a balburdia que vocês querem que seja, que cada um faça o que quer... que cada um seja livre para ferir, magoar o outro no momento em que quiser...E
Eu olho as coisas de cima para baixo. Vocês olham na horizontal onde mandam os valores de vocês e a compreensão de vocês.
Eu vejo a vida do espírito na carne.
Vocês vêm a vida do ser humano.
Sempre o espírito está preocupado com a prova espiritual: lutar entre o desejo e o amor a Deus."

quarta-feira, 13 de junho de 2012


QUEM SÃO OS PROFESSORES?
QUEM SÃO OS ALUNOS?

Aqueles com os quais eu interajo na vida, no dia a dia, é quem são os
meus professores...
Aqueles com os quais eu interajo na vida, no dia a dia, é quem são os meus alunos...
Estão na vida. São aqueles que me desafiam a me revelar de mim a mim mesma.
Aquele que me incomoda, que eu use de espelho prá me ver de trás prá diante....
Somos todos farinha do mesmo saco....
Uma hora ensinando, outra hora aprendendo...

E a vida é a grande mestra! Osho, no The Tong-Tip Taste of Tao, # 15 diz: “Uma vez que você saiba como relaxar, pela primeira vez a vida começará a acontecer. Desnecessariamente estamos nos empenhando em atingir algo; na verdade, o próprio esforço para atingi-lo é a barreira.
A vida acontece – não pode ser atingida. Quanto mais você se empenha em atingi-la, menos a tem. Você não precisa ir a ela; ela vem por si mesma. Tudo o que é necessário é um estado de total receptividade, de abertura. Você precisa ser um anfitrião da vida. A vida não precisa ser perseguida. Na perseguição está a infelicidade; quanto mais você a persegue, mais distante ela fica.
E a vida contém tudo. Ela contém Deus, a bem-aventurança, a bênção, a beleza, o bem, a verdade, o que quer que você queira – ela contém tudo; nada mais existe a não ser a vida. Vida é o nome da totalidade da existência.
Você precisa aprender a ser pacientemente relaxado, e o milagre dos milagres acontece: um dia, quando você estiver realmente relaxado, algo repentinamente muda; uma cortina desaparece e você percebe as coisas como elas são. Se seus olhos estiverem muito cheios de desejos, de expectativas, de ambições, eles não poderão perceber a realidade. Os olhos estão encobertos com a poeira dos desejos. Toda busca é fútil, é um subproduto da mente. Estar em um estado de não-busca é o grande momento de transformação.”






sexta-feira, 8 de junho de 2012

VIVER NA MATERIALIDADE PELOS VALORES DA ESPIRITUALIDADE . UM CAMINHO PRA SE CAMINHAR

O anseio do espírito é um e o do ser humano é outro. Os ensinamentos dos mestres não têm a menor intenção de atender aos anseios humanos. Os ensinamentos são um caminho para ser seguido, mas o que se alcança com a prática deles não está preso aos anseios humanos. Todas as religiões são formadas por interpretações dos ensinamentos de mestres que estão presas ao anseio humano. Quem vive a sua religiosidade, a crença nas interpretações dos ensinamentos geradas pelas religiões, não vive a sua espiritualidade porque ainda está preso ao egoísmo. Quem vive a sua espiritualidade vive ligado a Deus e com isso aceita  que a 'Ação Universal' aja. Aquele que procura aproveitar a oportunidade da encarnação se liga a Deus e vive a sua existência sem estar apegado às posses, paixões e desejos gerados pela mente.
O ser universal ligado a uma mente humana vive a sua existência a partir dos pensamentos criados por ela. Estes pensamentos são formados a partir das características da mente. A principal dela é o egoísmo, o querer sempre para si mesmo.
Para alcançar a vitória que lhe faça vivenciar o ganhar, o pensamento cria, então, posses, paixões e desejos. As posses podem ser de três tipos: posse moral (eu estou certo), posse sentimental (eu gosto) e posse material (é meu). Destas posses surgem as paixões: a paixão pelo que se acha certo, pelo que se gosta e pelo que se imagina ser seu. Surgem ainda os desejos: o desejo de ser considerado certo, de ser amado por quem se ama e de se possuir aquilo que considera seu.
Só que o simples fato de se desejar alguma coisa não garante que o acontecimento da vida acontecerá seguindo este padrão. Por causa da constatação desta verdade, o ser humano vive com medo: medo de não ser considerado certo, medo de não ser amado por quem ama e medo de não possuir o que acredita ser seu. Mas, porque este medo? Por causa do sofrimento… Sempre que o acontecimento da vida não ocorre atendendo os desejos do ser humano, a mente cria uma situação de desgosto e gera a sensação do sofrimento. Esta sensação é amarga porque ela mostra claramente uma derrota, um não ganhar, o que não satisfaz a qualidade primária da mente que é o egoísmo.
Por causa deste medo é que o ser universal encarnado não aceita o sofrimento como algo natural, como parte da existência. As vicissitudes (alternância de situações da vida) necessárias à elevação espiritual dão à vida humana a certeza que haverá momentos onde o ser humano ganha e outros onde ele perde. Portanto, perder é ingrediente necessário da encarnação, mas a mente humana, mesmo a dos espíritas e espiritualistas, não aceita isso por causa da sua característica primária (egoísmo) que a leva a querer ganhar sempre.
Sendo assim, a mente que comanda o ser enquanto encarnado, mesmo a dos espíritas e espiritualistas, possui o medo do sofrimento que possa alcançar durante a encarnação.
E é possível não sofrer?
Deixar de viver sofrimentos criados pela mente humana é impossível. O fim do sofrimento está justamente em sofrer com menos intensidade e logo libertar-se dele. A mente criará a idéia de que a vivência de determinado acontecimento precisa acontecer com sofrimento e lhe dá automaticamente este estado de espírito. Mas você, ciente de que tudo está escrito, conhecedor de que você se voluntariou para passar por aquilo, que o momento não é um ataque, mas sim uma oportunidade de evolução e não existem culpados da situação, pode então, minimizar este sofrimento que a mente cria.
Alguns dizem, por exemplo, que Buda veio ensinar como acabar com o sofrimento. Na verdade ele veio ensinar como sofrer. Qual a forma de sofrer que Buda ensina? Quando o sofrimento acontecer, ou seja, quando a mente o criar, receba-o com carinho. Abrace-o, afague-o, converse com ele e depois o libere. Não se agarre ao sofrimento que a mente cria.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

ESCOLA DA CONSCIÊNCIA

PRA QUE?
Para fornecer estimulo e inspiração para que cada um venha tendo consciência do valor de se viver uma vida material por valores espirituais, ou seja, venha mudando a forma como vai vivendo sua vida, de maneira a estar em paz consigo e com o mundo!

PRA QUEM?
Para todos e mais especialmente aos que são espiritualistas, mas que vivem por valores materiais. Ou seja, para aqueles que se consideram espíritos, porém vivem exclusivamente como humanos.
Vivem por valores materiais e por isto sofrem, sentem-se em constante estado de ansiedade.
Uma nova consciência pode fazer o ser humano 'sofrer sem sofrer', mantendo-se em equanimidade diante da vida.

POR QUE ?
Para possibilitar o florescimento de uma nova consciência nascida a partir da reforma íntima de cada um, que, pela transformação da percepção das coisas, conduza à libertação dos conceitos individuais (individualismo) e à percepção de forma universalista (reconhecimento da ação universal agindo em todas as coisas). Esta é a grande revolução: a transição do mundo dos conceitos para o mundo do “amor a Deus acima das coisas e ao próximo como a si mesmo”.

DISCIPLINAS INTRODUTÓRIAS
1.   ‘DA CAMISA DE FORÇA AO CAMPO DE FORÇA’
         o amor e fidelidade a si mesmo...

A CAMISA DE FORÇA...o mundo asfixiando
ESPELHO ESPELHO MEU... reconhecimento de si
MINHA NATUREZA NATURAL... aceitação de si
           ACORDANDO O GIGANTE...amor a si
O CAMPO DE FORÇA...irradiando de si
Facilitador: ANNAMARIA PIRES
2.   ‘1FICINA’
Eu sou um diferente..Uma semente diferente para uma terra diferente...
        Ousar sair do conjunto, da massa para ser quem é.
Facilitador: MARCELO FERRARI

3.   ‘SOU CAMINHANTE’
O desapego das posses materiais, morais e sentimentais; das paixões; dos desejos...
Facilitador: MARIAH OLIVEIRA

QUANDO?
AOS SÁBADOS . De AGOSTO A NOVEMBRO 2012
INICIO dia 04 de Agosto
HORÁRIO Das 9:00 às 12:00hs e das 14:00hs às 18:00hs

ONDE?
Rua Rachid Pacifico Fatuch 154 / Santa Felicidade / Curitiba.PR
 
INFORMAÇÕES?
ESCOLA DA CONSCIÊNCIA desenvolve atividades também em MG

domingo, 3 de junho de 2012

Próximo CAMPO DE HARMONIZAÇÃO construído pelos participantes utilizando-se no trabalho os ‘Benditos Universais’.
Domingo dia 10 de JUNHO . 10:00hs
Fraternidade Ramatis (campus da Faculdade Espirita)
Curitiba / PR (41.9601.3297)

reunião de lançamento do projeto ESCOLA DA CONSCIÊNCIA

sábado, 2 de junho de 2012

A FIDELIDADE DO ESPIRITUALISTA

Quando vocês não se motivam para colocar em prática os ensinamentos é porque não são fiéis a si mesmos. Porque não conseguem ser fiéis a vocês mesmos? Porque estão preocupados com a aprovação da humanidade e não da espiritualidade.
Quando Cristo se preparava para entrar em Jerusalém aconteceu algo que mostra claramente a questão da aprovação. Jesus era compreendido pelos judeus de então como o salvador de sua pátria. Imaginavam que ele era um rei que havia sido enviado para salvar o povo judeu do domínio romano.
O rei é a pessoa mais importante de um reino e por isso suas posses sempre são as mais valiosas. Sendo assim, como preparativo para a sua entrada em Jerusalém, a maior cidade das Judéia de então, deveria se encontrar um cavalo altivo para transportar o mestre. Mas, ele mandou seus seguidores irem até o povoado e buscar uma jumenta e um jumentinho. Foi montado no jumentinho que ele entrou na cidade sagrada.
Mateus em seu evangelho nos diz que isso aconteceu assim para se cumprir o que já havia sido dito sobre o Messias:
 “Digam ao povo de Jerusalém: agora o seu rei está chegando. Ele é humilde e está montado num jumento, um jumentinho, filho de uma jumenta”. (Bíblia Sagrada – Evangelho de Mateus – Capítulo 21 – Versículo 5)
Cumprindo esta profecia, ele se tornou rei. Mas, os crentes dos ensinamentos de profetas ainda assim se chocaram com aquilo. O choque deveu-se porque estavam presos aos valores humanos, pois, como ensina João, “depois que Jesus foi recebido na presença gloriosa de Deus, eles se lembraram de que isso estava assim escrito e também que foi isso que aconteceu” (Bíblia Sagrada – Evangelho de João – Capítulo 12 – Versículo 16).
 O ser humano só valoriza a ação daqueles que vivem para o espírito quando esta ação apresenta algum resultado. Se não, ele a questiona e condena aquele que vivencia os seus acontecimentos com os valores espirituais. É por medo desta condenação que vocês não se motivam para realizar o trabalho da reforma íntima. É pela sensação de perda que terá quando forem contestados que vocês não conseguem praticar os ensinamentos que dizem acreditar.
Como todo ser humanizado precisa se sentir reconhecido, ele se torna fiel àquilo que a humanidade quer e não ao que diz desejar individualmente. É em troca desta fidelidade gerada pela necessidade de ser reconhecido pelos outros que o espírita ou espiritualista prefere aceitar a interpretação humana dada aos ensinamentos do Espírito da Verdade. Mesmo lendo e estudando O Livro dos Espíritos, o espírita ou espiritualista não se arrisca a questionar a interpretação da doutrina espírita humana porque tem medo de por isso receber uma desaprovação do meio que vive.
Mesmo sabendo que o que agora quer é contra o anseio do espírito, não se preocupa com esta questão. Ocupa-se em viver apegado aos anseios humanos.
Compreendendo isso, posso dizer que o grande entrave para que o espírita ou espiritualista faça a sua reforma íntima não está no seu despreparo cultural, ou seja, na sua ignorância de alguns aspectos do que é necessário para fazer a reforma íntima, mas sim no medo do que a sociedade vai falar de você. É o medo do que os outros vão falar dele, o medo como ele será classificado pelos outros humanos, que o leva a não promover a reforma íntima e não a falta de informações.
Por isso, ao invés de continuarem buscando novos ensinamentos, enfrentem a humanidade com aquilo que já conhecem. Parem a busca e comecem a ação. Mas, para isso, a primeira coisa é ter fé naquilo que vocês acreditam. Sem terem profunda crença que detém a verdade, ainda flutuarão no mar das múltiplas informações fundamentadas por mentes humanas que existe neste mundo.


http://meeu.com.br/ceu/a-fidelidade-do-espiritualistA/




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