O NOVO PADRÃO DE VIVER A VIDA

Ousar viver na materialidade com os valores da espiritualidade

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"A VIDA NÃO VAI MUDAR PORQUE VOCÊ QUER QUE ELA MUDE!
 Em nenhum aspecto seja interno ou externo. A vida não vai mudar. Cada um age dentro da sua personalidade. O que você tem que mudar é a SUA FORMA DE VIVER A VIDA QUE VOCÊ TEM! Se você hoje vive preso ao prazer e a dor, a partir do momento em que você decida ser feliz e que você busque a sua felicidade, você se liberta do prazer e da dor. Então eu vou viver a minha vida na felicidade, mesmo quando essa vida tiver prazer e dor. Porque quando nós falamos em viver em felicidade, vocês pensam que viver em felicidade é acabar com o prazer e com a dor. Não existe isso! Ninguém vai conseguir acabar com o prazer e com a dor! Por que? Porque o prazer e a dor é a vida que lhe dá. Então você tem que ser feliz ao ter prazer e ser feliz ao ter dor." (Joaquim)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

EM BUSCA DA FELICIDADE: A VERDADEIRA ELEVAÇÃO ESPIRITUAL
Palestra do 'amigo espiritual' Joaquim em 18 JAN 2010 . www.meeu.com.br
     Para começarmos este trabalho que marca o início de um novo ciclo, gostaria de relembrar um trecho da mensagem que deixei no final do ano passado (2009).
MENSAGEM DE FIM DE ANO – 2009
     “Que a paz de Deus esteja com vocês. Salve...
Filhos, em Uberlândia falei para diversas pessoas que um ciclo estava se encerrando. E, quando um ciclo se acaba, outro se inicia. Disse isso com relação a algumas pessoas e com relação ao próprio Espiritualismo Ecumênico Universal. Neste final de ano um ciclo se encerra e outro começará para nós.
     O que se encerra levou dez anos. Nele estudamos diversos elementos da vida material e do mundo espiritual, a partir de uma visão espiritualista e universalista ou monista. Mas, como ficou bem claro nestes anos, descobrimos apenas duas coisas:
     Primeira: que tudo que a humanidade sabe sobre o mundo espiritual ou universal são apenas idéias humanas e não Verdades. São conhecimentos individuais, ou seja, o que cada um acha, porque a Verdade e a Realidade Espiritual e Universal, o ser humano não tem condições de saber.
     Segunda: descobrimos que é impossível ao ser humano saber algo sobre o mundo espiritual ou universal. Isso porque lhe faltam elementos para compreensão. Por isso os seres humanos apenas conhecem imagens que são fruto de comparações com elementos humanos e não a Verdade ou a Realidade.
     Descobertas estas coisas, um ciclo tem que se encerrar, porque não há mais nada a se procurar com relação a isto. Não há mais nada a se procurar no mundo espiritual ou universal, porque, como ficou claro, qualquer coisa que se vá procurar, não será compreensível à mente humana...”

     A partir do que foi dito, pergunto: _ ‘Será que isso já ficou realmente claro para vocês? Pergunto também: _ ‘Será que eu precisava levar dez anos para provar a vocês o que está escrito em ‘O Livro dos Espíritos’?
     Neste livro está bem claro: o espírito é um nada para vocês. Se isso é verdade, porque me perguntam o que ele faz? Como podem compreender algo que pertence a uma coisa que é nada?
     Matéria espiritual é outro assunto que ficou muito claro em ‘O Livro dos Espíritos’: ela não é energia, não é onda eletromagnética. Mas, apesar desta informação estar bem clara, vocês ainda continuam dizendo que o Universo é energia. Energia é aquilo que acende a lâmpada. A matéria universal não é isso... O elemento material universal é desconhecido de vocês, pois ele é o que compõe a energia e não a própria.
     Deus? Além de ser muito claro sobre o conhecimento deste tema, ‘O Livro dos Espíritos’ traz ainda uma informação muito importante. Segundo este livro, falta ao ser humano um sentido para compreender Deus. Diz ainda que o ser humano não deve se perder nesta busca de compreender Deus, porque se fizer isto entrará num labirinto de onde não logrará sair. Diz mais: enquanto estiver neste labirinto, deixará de fazer o que tem que fazer.
     Portanto, mais do que inútil, a busca de Deus, de espírito e de mundo espiritual é danosa ao seres humanos. É isso que o ‘Espírito da Verdade’ está dizendo. Por quê? Porque não lhes deixa fazer o que deveriam fazer.
     Sendo assim, eu não posso insistir nisto, pois senão estaria levando vocês a um dano. Portanto, idéias sobre Deus, Espírito e Universo, a Matéria, são coisas que, se continuarmos discutindo, além de vocês não compreenderem, irão entrar num labirinto formado pelas milhares de perguntas que surgem quando se investiga estes temas. Com isso ficarão presos rodando como cachorro atrás do rabo e nada farão daquilo que precisam fazer...
    Mas, apesar de eu dizer assim, muitos responderiam para mim:
 _ “Não, Joaquim, eu já vi espírito, já falei e trabalho com eles. Faço viagens astrais e saio no Universo. Eu conheço”.
    Desculpe quem pensa assim, mas se esses conseguem falar com espíritos, trabalhar com eles, vê-los e se sabem que é Deus, estão desdizendo o ‘Espírito da Verdade’.
    Existe um mundo que vocês não conhecem. Ele se chama 'mundo dos devas', que é um termo que consta do Bhagavad Gita. Ele é o mundo espiritual da Terra. São os seres elementais da Terra. São os deuses da Terra. Em outras palavras: são os espíritos sem corpos humanos, mas que ainda são humanizados. Todos os espíritos que qualquer ser humanizado tenha falado, visto ou trabalhado, incluindo eu, são seres humanos sem carnes e não espíritos.
     É este mundo que as outras doutrinas não falam, mas que Krishna cita como o mundo dos devas. Sobre ele, o bendito senhor tem um recado muito forte: aquele que adora e busca os devas, quando sai da carne vai viver com eles. Lá, no mundo dos devas, ele brinca e passeia na carruagem dourada deste mundo, vive alegre e feliz, mas para esses a queda é inevitável. Ou seja, para quem vive no mundo dos devas a re-encarnação é necessária.
     Por quê? Porque não sairam do mundo humano... São agora apenas seres humanos sem corpo.
     São seres humanos porque o que determina ser um humano não é o corpo, mas a mentalidade, o mental, as verdades, as idéias. Repare se estes espíritos que vocês dizem conhecer não estão presos às idéias humanas, se não vivem humanamente. Persistir na busca destes espíritos ou do mundo deles, é fazer o bate e volta: encarna e desencarna.. . Só que como já vimos muitas vezes, não há mais tempo de voltar neste planeta.
     Então, falar disso não adianta nada. E vou provar o que estou dizendo...
     Por que estão buscando a elevação espiritual? Porque acham que vão encontrar um mundo bom. Desculpe, não vão encontrar um mundo bom. Por quê? Porque o mundo espiritual não pode ser classificado dentro do seu bom.
     Para quem gosta de rock, digo que lá só tem violino. Para quem gosta de se reunir com os amigos para bater papo e tomar chope, informo que lá só tem trabalho e meditação. Sabe, se vocês saissem deste mundo como humanos e pudessem entrar no Universo Universal, ou seja, extrapolar o mundo dos devas, voltariam correndo. Isto porque, como ensina o ‘Espírito da Verdade’, o Universo é feito por afinidade e vocês humanos não têm nenhuma afinidade com o lado espiritual, a não ser com o mundo do devas.
     Com o mundo do devas realmente vocês têm afinidade, pois este mundo é o humano. Mas, de nada adianta chegar ao mundo dos devas, pois vão chegar e voltar.
     Querem ver outro aspecto que prova o que estou falando? Por que vocês procuram a Deus? O que esperam Dele? O que esperam quando chegarem a Ele? Amor, fraternidade, paz? Não, não é isso que encontrarão. Isto porque o amor de Deus não é aquilo que chamam de amor; porque a fraternidade Dele não é aquilo que chamam de fraternal. Se chegassem Nele agora, iriam voltar correndo e ainda se lastimariam: 'foi para isso que briguei tanto'?
     Teve uma moça que me disse que queria chegar a Deus para ser recebida com carinho, ser abraçada, afagada. Eu disse: _ 'Olha, se a sua vida é só apanhar e ela é feita por Ele, quando você desencarnar, continuará apanhando'.. .
     Vocês ainda não entenderam que esse Deus que querem é apenas uma projeção dos desejos de vocês. Sendo assim, ainda estão presos aos desejos, ao humano. Ainda não entenderam que esse mundo espiritual com o qual sonham nada mais é do que a sua projeção do mundo ideal.
     É por isso que essa sua busca é inútil. É inútil se buscar a Deus, ao espírito ou o Universo, porque não se está buscando estes elementos, mas se está buscando, apenas, o que se criou de bom para si. Você não busca a Deus, mas cria um ideal e diz que será isso que encontrará quando chegar lá; não busca o universal, mas cria um Universo para buscar.
     Desculpa, vocês estão completamente enganados. Como já disse dezenas de vezes, vocês não fazem idéia do que é o mundo espiritual, o Universo Universal. Têm apenas idéias humanas sobre ele e estas não são verdades.
     É por isso que não vou falar mais de Deus nem de espírito. Não estou aqui para levar vocês ao mundo dos devas: este não é o meu trabalho, esta não é minha missão. Para quem quiser ir para lá, existem milhares de doutrinas, mestres, gurus e espíritos que estão esperando para os levarem. Mas, não se iludam: vão voltar.
    Com certeza irão voltar. Se divertirão um pouco por lá (nas cidades espirituais, nos bares espirituais, nas mesas espirituais onde um brincará com o outro), mas depois retornarão.
     Como disse durante muito tempo, não estou aqui para passar a mão na cabeça. Para manter vocês neste sonho de que o céu é muito bom. Não, o céu não é bom, o mundo espiritual não é bom. Por quê? Porque vocês têm um conceito de bom e o mundo espiritual não satisfaz este conceito. O mundo espiritual não é bom: ele é o que é... Chegando neste mundo com o seu conceito de bom, com certeza sairá correndo de lá.
     Acho que o exemplo mais clássico do que estou falando foi o que aconteceu uma vez quando uma pessoa me perguntou se os espíritos tinham boca. Respondi que não e esta pessoa me disse: _ ‘Se eles não têm boca, como falam'? Eu respondi:_ 'Quem disse que os espíritos se falam'? A pessoa, então, comentou:_ 'Como deve ser chato um mundo onde ninguém fala com ninguém'...
     Esta é a verdade. Vocês acham que ao desencarnar vão acordar no outro mundo e uma turma de pessoas que é favorável a vocês vai estar lhe esperando. Vocês acham que neste momento todos se confraternizarão como humanos: irão rir, brincar, trocar conversas fúteis... Acham que vão se reunir em um bar, tomar uma cerveja e cantar um samba para comemorar o seu retorno à casa. Isso não é o Reino do Céu, mas o mundo dos devas: o mundo humano sem carne...
     Não, isso tudo que vocês imaginam não existe. Até porque, quando alcançar o Reino do Céu não terá braço para abraçar, boca para falar, olhos para mostrar felicidade.. .
     É por isso que não vou mais falar de Deus, de espírito, de Universo Universal e de elevação espiritual.
     A partir disso há uma pergunta que todos devem estar se fazendo: se Joaquim não vai mais falar disso, do que irá falar?
     Eu vou falar de você, ser humano. Não vou falar de espírito, mas como você, ser humano, funciona, age, reage.
     _ 'Ah, mas e o espírito em tudo isso?', seria a pergunta que vocês fariam. Convençam-se: o espírito não existe para vocês, ele é um nada para a sua compreensão. Então, ele que se dane.
     Não vou falar de encarnação: vou falar da sua vida. Vou falar do dia a dia de uma vida humana. Não vou falar de amor, de amar, de elevação espiritual: vou falar de felicidade, em ser feliz realmente. Mas, não vou falar de prazer, pois vocês já compreenderam que ter prazer não é ser feliz.
     É disso que vamos tratar daqui para frente. Sem falar de Deus, de espírito ou de matéria universal, vamos falar de vocês, de suas vidas e da possibilidade de alcançarem a verdadeira felicidade, pois aquelas coisas não existem para vocês.
     Só tem um detalhe: quando abolir tudo isso e abordar apenas a felicidade verdadeira, estarei falando da própria elevação espiritual. Mesmo sem falar nisso, estarei falando disso. Porque, a resposta do ‘Espírito da Verdade’ à pergunta 115 de ‘O Livro dos Espíritos’ diz assim:
     'Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de fazê-los chegar à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de Si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade'.
     O texto é claro. Deus dá a cada um uma missão, que é também uma prova, ou seja, a vida humana. O objetivo desta missão é alcançar a perfeição e quando isto acontece, se encontra a verdadeira felicidade. Portanto, se nos esquecermos da figura de Deus ou dos elementos do Universo Universal, mas alcançarmos a felicidade verdadeira, teremos chegado ao Pai.
     Deste texto tiro ainda mais uma conclusão: o máximo que vocês humanos podem fazer é serem felizes. Por que isso? Porque o mundo espiritual não pertence a vocês. Ele é composto apenas por elementos que o ser humano não pode conceber.
     Sendo assim, vou tratar de um ser humano e de vida humana, mas quando faço isso enfatizo a felicidade verdadeira e estarei falando daquilo que vocês sonham: a elevação espiritual. Mas, por favor, nesta busca, esqueçam Deus, Espírito e Universo porque senão vão para o mundo dos devas e quando lá se chega, a volta é inexorável.
     Portanto, é disso que vamos falar apenas. Claro que iremos falar novamente de tudo que falamos até hoje, mas agora numa linguagem humana e direcionado a seres humanos, ou seja, seres que acham que agem livremente. Falaremos de um modo humano para que haja uma compreensão humana, para que não mais me digam que o que eu disse não é possível de ser realizado.









quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O VALOR DE CADA UM
  Conta-se que um carregador de água, na Índia, conduzia dois potes grandes, cada um pendurado numa das pontas de uma vara que levava sobre os ombros.
   Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de líquido no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe.
   O pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente. O carregador entregava um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.
   O mesmo não acontecia com o pote rachado, que estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se imprestável por não ser capaz de realizar sua tarefa por inteiro.
   Após perceber que, por dois anos, havia cumprido pela metade a sua missão, um dia o pote rachado falou para o homem à beira do poço:
   - Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.
   - Por quê? Perguntou o homem. De que você está envergonhado?
   - Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor.
   "Por causa do meu defeito, você tem que fazer esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços," disse o pote.
   O homem ficou triste pela situação do velho pote e, com compaixão, falou:
   - Quando estivermos voltando para a casa de meu senhor, quero que observe as flores ao longo do caminho.
   De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens à beira do caminho e isto lhe deu certo ânimo.
   Mas, ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha e o homem lhe falou com doçura:
   - Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado?
   - É que eu, ao perceber o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no lado em que você estava e, cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava.
   - Por dois anos eu pude colher flores para enfeitar a mesa de meu senhor. E se você não deixasse vazar a água, ele não poderia ter as flores para perfumar sua casa."
   Cada um de nós tem seus próprios e únicos defeitos, mas isto não deve nos impedir de dar utilidade à nossa vida.
  Se é verdade que temos nossas fragilidades, também é que temos algum valor.
   O importante é que busquemos conhecer, igualmente, nossas imperfeições e nossos valores. Aos valores já adquiridos devemos dar o devido reforço, e aos defeitos a devida atenção para transformá-los em virtudes, como o caso do pote rachado.
   Agindo assim, não nos deteremos à beira do caminho a lamentar das nossas limitações, mas agiremos rápido para superá-las e seguir adiante.
   Se você está triste ou sentindo-se infeliz ou inútil, lembre-se que o Criador confia em seu potencial, senão ele não teria criado você.
   E lembre-se, ainda, que a cada manhã ele lhe renova a oportunidade de crescimento, apostando na sua coragem e na sua disposição de auto superar-se, pois ele sabe que cada um de seus filhos tem seu próprio e único valor.
FILHO DE DEUS
VOCÊ É FUNDAMENTAL
Nem melhor, nem pior
FUNDAMENTAL
Nem melhor, nem pior
IGUAL
FILHO DE DEUS

marcelo ferrari dos santos

domingo, 3 de janeiro de 2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
INSTITUTO DE ANTROPOLOGIA
Imaginário, História Oral &Trancendentalismo
   Esta pesquisa é fruto do projeto de pós-doutorado apresentado com o objetivo de estudar o discurso espiritualista de um ser supostamente incorpóreo: pai Joaquim de Aruanda. As heurísticas utilizadas foram a História Oral e a Mitocritica.  
   Adilson Marques, paulistano, residente em São Carlos/SP desde 1998, acabou de disponibilizar no scribd o e-book "História Oral, Imaginário e Transcendentalismo: mitocrítica dos ensinamentos do espírito Pai Joaquim de Aruanda". O texto analisa e interpreta os ensinamentos de um "preto-velho" que faz palestras públicas pela internet.
   Segundo o autor, o "preto-velho" responde questões dos internautas sobre assuntos os mais variados: as epístolas do apóstolo Paulo, as lições de Krishna para Arjuna, os Sutras budistas, a Oração de São Francisco, as parábolas do Cristo e até sobre O Evangelho de Tomé. Além disso, o "espírito" afirma ter vivido na época do rei Salomão e que o viu escrever o texto bíblico Eclesiastes.
   O autor entrou em contato com Firmino José Leite, o médium que dá "passagem" ao "espírito", em 2005, para saber da possibilidade de entrevistar "pai Joaquim de Aruanda". Com sua resposta afirmativa, organizou entre os anos de 2005 e 2007, oito entrevistas com o "espírito" na cidade de São Carlos/SP, em sua própria residência. Todas foram gravadas em vídeo, totalizando cerca de 24 horas de gravação sendo, aproximadamente, 9 horas apenas com ensinamentos do entrevistado sobre a Umbanda, religião medianímica na qual os "pretos-velhos" atuam. Em outros encontros, o "espírito" respondeu questões relacionadas aos ensinamentos de Buda e, nas restantes, questões relacionadas à caridade e ao ecumenismo.
   As entrevistas foram gravadas em vídeo e boa parte desse material já está disponível para consulta na Internet, no seguinte endereço: http://youtube. com.br/homospiri tualis. Segundo afirma o médium, ao voltar do transe ele não tem nenhuma noção do tempo em que ficou "ausente" e não tem nenhuma idéia do que o "espírito" falou durante a entrevista. Segundo alguns estudiosos dos fenômenos mediúnicos, Firmino José Leite seria um exemplo típico de "médium inconsciente" .
   Segundo o autor da pesquisa o "espírito" rompe com o paradigma da modernidade, presente tanto na ciência oficial como no espiritismo. Para o "preto-velho" , o "espírito" foi criado puro e feliz e, para não sofrer, só precisa se libertar desse agregado que ele chama de Ego. Realizando essa mudança de consciência, o "espírito humanizado" seria capaz de passar por todas as vicissitudes com alegria, fé e felicidade.
   Pai Joaquim de Aruanda rompe com o ideal racionalista do espiritismo, com seus mitos apolíneos e prometéicos, ao questionar, por exemplo, a noção de "fé racionalizada" , um dos pilares do espiritismo, possivelmente, o principal ideologema do discurso espiritista. . Para ele, racionalizar a fé é ser como São Tomé, que precisava ver para crer.
História Oral, Imaginário e Transcendenalismo: mitocrítica dos ensinamentos do espírito Pai Joaquim de Aruanda

sábado, 2 de janeiro de 2010

"QUANDO ME AMEI DE VERDADE"

   Quando me amei de verdade, pude compreender que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então, pude relaxar.
    Quando me amei de verdade, pude perceber que o sofrimento emocional é sinal de que estou indo contra a minha verdade.
    Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
    Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado, inclusive eu mesmo.
    Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo o que não fosse saudável. Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e qualquer coisa que me pusesse pra baixo. Minha razão chamou isso de egoísmo. Mas, hoje, eu sei que é amor-próprio.
    Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer planos. Hoje, faço o que acho certo e no meu próprio ritmo. Como isso é bom!
    Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muitas vezes menos.
    Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantêm no presente, que é onde a vida acontece.
    Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas, quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
(Kim e Alison Mcmillen)





sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

AS PÉROLAS DA EXISTÊNCIA
O Reino da Unidade segrega células que logo se transformam em idéias.
As idéias se revestem de substância mental e criam o pensamento.
O pensamento se une à substância emocional e se transforma em ação.
A ação logo gravita e se expressa no plano físico.
Este movimento simboliza o caminho da involução e é de cima para baixo.
O caminho da evolução é de ordem inversa, quer dizer, de baixo para cima e implica na conscientização do que vivemos, sentimos, pensamos, sendo tudo isto logo extratado numa idéia ou célula original criada pela experiência humana.
Yaco Albala

O RITUAL DA VIDA . Yaco Albala
¿Cómo nace ante los ojos de un Hombre atento el Ritual de la Vida?
Cómo podemos vivir ritualísticamente?
     El Hombre piensa, vive, experimenta sin comprender la respuesta de la vida a cada acción.
     Se mueve en el mundo, pero no escucha la respuesta de la vida a su movimiento.
     Si puede concientizar la respuesta de la vida a todo el movimiento que origina, allí nace el Ritual, la vida se transforma en un Ritual.
     Hay una respuesta de la vida a todo lo que el Hombre hace y si éste puede escucharla se torna en Ritual, naturalmente.
     Cuando pueda escuchar, no va a hacer nada, estará atento, quieto, pacífico para poder escuchar a la vida.
     Tiene por primera vez, ante sus ojos, al Maestro más grande que podemos tener, que es la Vida misma.
     Los Oráculos de Delfos. El oráculo responde a lo que falta, completa lo que se le pregunta.
     Oráculo y Ritual, son casi la misma cosa.
     Utilizar la vida como un gran oráculo que pueda responder a todo nuestro accionar.
     Un Transfigurado que observa las reacciones a lo que estimula, hace a la figura del Ritual y al Transfigurado.
     Las Naciones Unidas surgieron por un pensamiento plasmado en el Espacio, que alguien captó y trajo a la Tierra.
     Tuvo un molde, una matriz que fue dada para el Hombre, pero que no le pertenecía.
      Aprender esos movimientos, comprender y la Vida será un Ritual y así la Magia surgirá a instancias del mismo Ritual.
     El Ritual es un gran disolvente kármico, porque no quedan acciones postergadas, uno encuentra la respuesta de la vida e inmediatamente actúa.
     No se acumulan deudas, son aclaradas inmediatamente.
     Lo que el Hombre corrige, permite que la vida no lo corrija, eso es preferible.
     La etapa del Ritual, precede a la Primer Iniciación.
     El Ser Humano que se Inicia en ese Quinto Reino de la Naturaleza, esencialmente es un Ritualista, un Alquimista y un Mago.
     Como Mago reina sobre sí mismo y culmina como Rey.
     Todo eso comienza con el Ritual, aprendiendo de la respuesta de la vida.
     ¿Cuál será el diálogo de la vida, cuando no necesite respondernos a las cosas que hacemos?
     Talvez ahí surja, por primera vez, la noción de Inmortalidad.
DIÁLOGOS COM YACO ALBALA
P- ¿Con qué se puede mantener viva la llama del amor?
R- "¿De qué se alimentará la llama del amor? Uno puede argumentar mil cosas y es muy probable que todas las argumentaciones no alimenten el amor. ¿Qué contribuye a mantener viva esa llama? ¿Con qué intentaría uno regar el amor? Lo que contribuye es lo que lo niega. El amor se alimenta de lo que se opone, no de lo que contribuye. De todo lo que surja como oposición, el amor tiene que alimentarse, y no de las cosas aparentemente nobles, porque ese es un sendero al cual uno arriba teorizando acerca de lo que es el amor. Pero hay que ver luego el aspecto realidad, el aspecto energético que se lo da exactamente lo que se opone a todo lo que el amor es.
     La oración de San Francisco se refiere a esto, se trata de poner lo que falta… Pero, ¿a dónde iba él a poner lo que faltaba?, ¿a dónde ya había? No, donde hubiera tristeza, él pondría alegría. Pero él pone alegría porque va a un lugar donde hay tristeza, ¿cuál es el contribuyente real? La misma tristeza. El amor se alimenta de lo opuesto.
     Uno va a buscar cosas para regar al amor y con eso lo destruye. Uno puede experimentar eso y darse cuenta de que el amor no resiste ese tratamiento. Que si por un segundo tuvo en él la llama del amor todo lo que hizo por conservarlo, por alimentarlo, no hizo otra cosa que destruirlo y apartarlo mientras que sí aceptó, a pesar de él, la propuesta del amor, el amor continuó creciendo en él.
     ¿Podemos ver que la contrariedad contribuye a la posibilidad? Desde allí todas las cosas pueden ser claras. Uno puede indagar en el corazón humano, ver la posibilidad de un ser humano, pero desde allí. Es mirarlo sin juicios, sin conceptos, sin traducir nada."



   
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