O NOVO PADRÃO DE VIVER A VIDA

Ousar viver na materialidade com os valores da espiritualidade

domingo, 31 de maio de 2009

Vencendo os processos de raciocínio para alcançar a felicidade incondicional
O ser humano é um ser racional que sempre precisa de motivos e condições para amar ou se sentir feliz. Sendo assim, o grande objetivo da encarnação é vencer os processos de raciocínio que temos e que nos impedem de amar universalmente e alcançar a felicidade incondicional.Por exemplo, quando acontece algo que vai contra a felicidade material, ou seja, quando ocorre algo que a mente julga como errado, injusto, mau, negativo, o raciocínio manda que fiquemos tristes, com raiva, contrariados e frustrados. E quando ocorre algo que satisfaz a felicidade material, ou seja, quando ocorre algo que a mente julga como certo, bom, justo, positivo, o raciocínio manda que fiquemos alegres, excitados e extasiados.Se não estivermos atentos a isso vamos viver entre os extremos das polaridades do prazer e da dor. Quando a felicidade material for satisfeita vamos nos exaltar, enquanto que quando a felicidade material for insatisfeita vamos cair em depressão. E acredite, é assim que a maioria de nós vive, numa verdadeira montanha-russa sentimental, ora infeliz, ora de bem com a vida.No universalismo nós falamos que os atos não importam, mas sim como nos relacionamos mentalmente e sentimentalmente diante deles. Isso é muito importante, pois estamos dizendo que é possível manter a felicidade incondicional, ou seja, vencer o prazer e dor, mesmo diante de atos individuais ou coletivos que o raciocínio julga como errados, injustos, maus e negativos, mas também diante dos atos que ele julga como certos, bons, justos e positivos.Por exemplo, você fala algo que alguém não gosta e aparentemente fere esta pessoa. O raciocínio vai criar todas as condições para você sentir prazer ou dor diante do sofrimento gerado a outro ser humano. Se o raciocínio diz que esta pessoa não presta você vai sentir prazer ao ver que ela se sentiu ferida por você. Se o raciocínio diz que esta pessoa é querida você vai se sentir mal porque a feriu. Tudo isso criado pelo raciocínio. E se você acreditar neste processo mental, com certeza, vai se exaltar no prazer por ter conseguido ferir alguém ou vai cair em depressão por ter machucado.Percebeu o problema de levar a sério os processos de raciocínio? Se você não quer viver numa montanha-russa sentimental, ora infeliz, ora de bem com a vida, o caminho é vencer os processos de raciocínio.Vamos ao exemplo. Você fala algo que alguém não gosta e aparentemente fere esta pessoa. Você diz para si mesmo: `é, falei isso e ela não gostou… e daí? Porque eu preciso que todos gostem ou concordem comigo?'. O resultado disso pouco importa, porque sempre vai acontecer o que tiver que ocorrer. Se ela vai brigar com você, se você vai pedir desculpas, isso é irrelevante, pois o que realmente importa é você vencer o raciocínio que diz para você sentir prazer ou dor diante do ato. Se conseguir isso você atingirá a apatia, a neutralidade.Mas o mesmo se aplica quando alguém fala algo que você não gosta e por isso você se sente ferido. Diga para si mesmo: `é, não gostei… e daí? Porque todos precisam concordar com o que eu penso? Se eu quero ter liberdade de ter minhas idéias, também preciso dar aos outros essa liberdade'. Também não importa a conseqüência disso. Você pode responder ou até discutir, pois vai acontecer o que tiver acontecer, mas vencendo o raciocínio que diz para você sentir prazer ou dor diante deste ato você vai estar em paz consigo mesmo, não importando o que acontecer.Portanto, examine a sua vida. Verifique os processos mentais que criam motivos para você se exaltar no prazer e cair em depressão na dor. Perceba que a mente humana está sempre julgando tudo o que ocorre ao seu redor para ver se isso é certo, bom, justo, positivo ou errado, mau, injusto e negativo. Perceba que a mente humana está sempre criando justificativas para que você sinta prazer ou dor diante de determinado ato individual ou coletivo. Perceba que a mente humana está sempre julgando se você tem motivos para estar alegre ou triste.Estar atento aos processos de raciocínio é primeiro passo para vencer a mente. Enquanto não fizermos isso não vamos atingir a apatia e neutralidade, mas sim vamos continuar vivendo numa verdadeira montanha-russa sentimental, ora infeliz, ora de bem com a vida. E desta forma é praticamente impossível atingir a felicidade incondicional e o amor universal.

terça-feira, 26 de maio de 2009

CRISTO E O AMOR UNIVERSAL

1_ NÃO JULGUE. Julgar é você formar uma idéia sobre alguém ou sobre alguma coisa. ‘Amar universalmente’ é não ter idéia sobre nada, é não ter opinião sobre nada. Foi isso que o Cristo ensinou.
2_ NÃO COMETA ADULTÉRIO. ‘ADULTERAR É FALTAR COM A VERDADE’, alterar uma verdade. Tudo o que o ser humano afirma é uma adulteração da verdade universal. Por que? Porque é uma idéia humana. Porque é uma idéia aprisionada às capacidades perceptivas do ser humano. Tudo o que o ser humano acha, é mentira. Tudo! Não importa o que você ache sobre qualquer coisa, é mentira!!! Mentira para o Universo. Pode ser verdade para vocês, verdade dentro da lógica humana, mas universalmente falando é uma ilusão.
3._ DESPOSSUIR! Amar universalmente é não ter posses: a propriedade sobre alguma coisa, é meu, é dele, é dela, é do outro / o gostar ou não gostar, o amar ou não amar, o querer ou não querer / o saber, o querer saber, o conhecer.
4._ ‘AMAR UNIVERSALMENTE É AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO!’ É dar ao outro tudo o que você quer para você. É você anular-se para que o outro seja alguma coisa. É não julgar, não adulterar, não ter posses! Amar universalmente é ser o que você já é e para isso você precisa deixar de ser o que você acha que é.
Consciência Crística . Veja que ensinamento Cristo está passando a você para viver internamente aquele ensinamento. Não se apegue a palavras, não se apegue a atos. Vá além do Cristo humano, buscar o amor e não o Cristo e não o Jesus.
Centro de Estudos Universalistas http://meeu.com.br/?p=7714
SE EU QUISER FALAR COM DEUS
Gilberto Gil

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar

sábado, 16 de maio de 2009

A ALEGRIA DO SER
Para demonstrar como você se deixou dominar pelo tempo psicológico, experimente usar o critério de se perguntar se existe alegria, naturalidade e leveza no que você está fazendo. Se não existir, é porque o tempo está encobrindo o momento presente e a vida está sendo percebida como um encargo ou uma luta.
A ausência de alegria, naturalidade ou leveza no que estamos fazendo não significa, necessariamente, que precisemos mudar o que estamos fazendo. Talvez baste mudarmos o como. "Como" é sempre mais importante do que "o que". Verifique se você pode dar muito mais atenção ao fazer do que ao resultado desejado através do fazer. Dê a sua inteira atenção para o que quer que o momento apresente. Isso implica que você aceitou totalmente o que é, porque não se pode dar atenção completa a alguma coisa e, ao mesmo tempo, resistir a ela.
Ao respeitarmos o momento presente, toda a luta e a infelicidade se dissolvem e a vida começa a fluir com alegria e naturalidade. Ao agirmos com a consciência do momento presente, tudo o que fizermos virá com um sentido de qualidade, cuidado e amor, mesmo a mais simples ação.
Portanto, não se preocupe com o resultado da sua ação, basta dar atenção à ação em si. O resultado surgirá espontaneamente. Essa é uma valiosa prática espiritual. No Bhagavad Gita, um dos mais antigos e mais belos ensinamentos espirituais que existem, o desapego ao resultado da ação é chamado Karma Yoga. É descrito como o caminho da "ação santificada" .Ao fim dessa luta compulsiva contra o Agora, a alegria do Ser passa a fluir em tudo o que fazemos. No momento em que a nossa atenção se volta para o Agora, percebemos uma presença, uma serenidade, uma paz. Não dependemos mais do futuro para obtermos plenitude e satisfação, não o olhamos mais como salvação. Conseqüentemente, não estamos mais presos aos resultados. Nem o fracasso nem o sucesso têm o poder de alterar o estado interior do Ser. Você acabou de encontrar a vida sob a situação de vida.
Na ausência do tempo psicológico, o nosso sentido do eu interior provém do Ser, não do nosso passado pessoal. Assim, desaparece a necessidade psicológica de nos tornarmos uma outra pessoa diferente de quem já somos. No mundo, levando em conta a situação de vida, podemos nos tornar ricos, conhecidos, bem-sucedidos, livres disso ou daquilo, mas, na dimensão mais profunda do Ser, estamos completos e inteiros agora.
Nesse estado de plenitude, ainda teríamos capacidade ou vontade de alcançar os objetivos externos?
Claro que sim, mas sem as expectativas ilusórias de que uma coisa ou alguém no futuro irá nos salvar ou nos fazer felizes. No que diz respeito à situação de vida, podem existir coisas a ser alcançadas ou adquiridas. Vivemos no mundo da forma, dos lucros e perdas. Mas, em um nível mais profundo, já estamos completos, e quando percebemos isso, tudo o que fizermos será impulsionado por uma energia alegre e jovial. Estando livre do tempo psicológico, não perseguimos mais os objetivos com uma determinação implacável, movida pelo medo, pela raiva, pelo descontentamento ou pela necessidade de nos tornarmos alguém. Nem permanecemos imóveis com medo de falhar. Quando o nosso sentido profundo do eu interior é derivado do Ser, quando nos livramos do "tornar-se" como uma necessidade psicológica, nem a nossa felicidade nem o nosso sentido do eu interior dependem do resultado e, assim, nos libertamos do medo. Não buscamos permanência onde ela não pode ser encontrada, ou seja, no mundo da forma, dos lucros e perdas, do nascimento e da morte. Nem esperamos que situações, condições, lugares ou pessoas nos tragam felicidade, só para depois nos causarem sofrimento, quando nossas expectativas não forem correspondidas.
Tudo inspira respeito, mas nada importa. As formas nascem e morrem, ainda que estejamos conscientes de uma eternidade subjacente às formas. Sabemos que "nada de verdade pode ser ameaçado" .Quando este é o seu estado de Ser, como é possível não alcançar o sucesso? Você já o alcançou.
'O poder do agora' . Eckhart Tolle

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O PODER DO AGORA
Ninguém tem uma vida livre de sofrimento e mágoa. Não é uma questão de aprender a viver com isso, em vez de tentar evitar?A maior parte do sofrimento humano é desnecessária. Ele se forma sozinho, enquanto a mente superficial governa a nossa vida. O sofrimento que sentimos neste exato momento é sempre alguma forma de não-aceitação, uma forma de resistência inconsciente ao que é. No nível do pensamento, a resistência é uma forma de julgamento. No nível emocional, ela é uma forma de negatividade. O sofrimento varia de intensidade de acordo com o nosso grau de resistência ao momento atual, e isso, por sua vez, depende da intensidade com que nos identificamos com as nossas mentes. A mente procura sempre negar e escapar do Agora. Em outras palavras, quanto mais nos identificamos com as nossas mentes, mais sofremos. Ou ainda, quanto mais respeitamos e aceitamos o Agora, mais nos libertamos da dor, do sofrimento e da mente.
 Por que a mente tem o hábito de negar ou resistir ao Agora? Porque ela não consegue funcionar e permanecer no controle sem que esteja associada ao tempo, tanto passado quanto futuro, e assim ela vê o atemporal Agora como algo ameaçador. Na verdade, o tempo e a mente são inseparáveis. Imagine a Terra sem a vida humana, habitada apenas por plantas e animais. Será que ainda haveria passado e futuro? Será que as perguntas "que horas são?" ou "que dia é hoje?" teriam algum sentido para um carvalho ou uma águia? Acho que eles ficariam intrigados e responderiam: "Claro que é agora. A hora é agora. O que mais existe?"
 Não há dúvidas de que precisamos da mente e do tempo, mas, no momento, em que eles assumem o controle das nossas vidas, surgem os problemas, o sofrimento e a mágoa. Para ter certeza de que permanece no controle, a mente trabalha o tempo todo para esconder o momento presente com o passado e o futuro. Assim, a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, ficam encobertos pelo tempo e a nossa verdadeira natureza é obscurecida pela mente. Todos nós sofremos ao ignorar ou negar cada momento precioso ou reduzi-lo a um meio para alcançar algo no futuro, algo que só existe em nossas mentes, nunca na realidade. O tempo acumulado na mente humana encerra uma grande quantidade de sofrimento cuja origem está no passado.
 Se não quer gerar mais sofrimento para você e para os outros, não crie mais tempo, ou, pelo menos, não mais do que o necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de "criar" tempo? Tendo uma profunda consciência de que o momento presente é tudo o que você tem. Faça do Agora o foco principal da sua vida. Se antes você se fixava no tempo e fazia rápidas visitas ao Agora, inverta essa lógica, fixando-se no Agora e fazendo visitas rápidas ao passado e ao futuro quando precisar lidar com os aspectos práticos da sua vida. Diga sempre "sim" ao momento atual. O que poderia ser mais insensato do que criar uma resistência interior a alguma coisa que já é? O que poderia ser mais insensato do que se opor à própria vida, que é agora e sempre agora? Renda-se ao que é. Diga "sim" para a vida e veja como, de repente, a vida começa a trabalhar mais a seu favor em vez de contra você.
 Às vezes, o momento atual é inaceitável, desagradável ou terrível. As coisas são como são. Observe como a mente julga continuamente o comportamento, atribuindo nomes às coisas. Entenda como esse processo cria sofrimento e infelicidade. Ao observarmos o mecanismo da mente, escapamos dos padrões de resistência e podemos então permitir que o momento atual exista. Isso dará a você uma prova do estado de liberdade interior, o estado da verdadeira paz interior. Veja então o que acontece e parta para a ação, caso necessário ou possível. Aceite, depois aja. O que quer que o momento atual contenha, aceite-o como uma escolha sua. Trabalhe sempre com ele, não contra. Torne-o um amigo e aliado, não seu inimigo. Isso transformará toda a sua vida, como por milagre.
fonte: Livro "O Poder do Agora"
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